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Prisioneiros anistiados começam a ser libertados na Síria

Anistia inclui rebeldes sírios e combatentes estrangeiros

10 jun 2014 - 09h27
(atualizado às 09h27)
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<p>Presos leais ao Ex&eacute;rcito Livre da S&iacute;ria olham&nbsp;por tr&aacute;s das grades em&nbsp;uma pris&atilde;o no leste de&nbsp;al-Ghouta, perto de Damasco, em 31 de maio</p>
Presos leais ao Exército Livre da Síria olham por trás das grades em uma prisão no leste de al-Ghouta, perto de Damasco, em 31 de maio
Foto: Reuters

Dezenas de prisioneiros começaram a deixar as prisões sírias depois da anistia decretada pelo presidente Bashar al-Assad, segundo o advogado Anwar al Buni.

Segundo o jurista, a anistia beneficiará tanto as pessoas que já foram julgadas como as que ainda se encontram presas pelos serviços de inteligência do regime.

Assad decretou uma "anistia geral" para todos os crimes cometidos até segunda-feira, dia 9, no país, que pela primeira vez inclui os rebeldes sírios e até mesmo os combatentes estrangeiros.

A anistia, a mais ampla das cinco decretadas por Damasco desde o início da revolta contra o regime, em março de 2011, acontece uma semana depois da vitória de Assad na eleição presidencial, denunciada como "ilegítima" pelos países ocidentais.

O texto cita pela primeira vez os crimes incluídos na lei sobre "terrorismo" de julho de 2012, que tem como alvo os rebeldes. O regime também inclui na anistia os combatentes estrangeiros, em sua maioria jihadistas, que se entregarem em até três meses.

As organizações de defesa dos direitos humanos denunciaram, no entanto, que as anistias anteriores não foram totalmente aplicadas e muitos prisioneiros ainda estão atrás das grades.

Mais de 100.000 pessoas estão detidas, incluindo 18.000 consideradas desaparecidas porque suas famílias não sabem o seu destino.

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AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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