Rússia diz ter destruído centros de comando e treino do EI
A Força Aérea da Rússia destruiu um centro de comando e um campo de treinamento do Estado Islâmico (EI) na Síria, informou nesta sexta-feira um porta-voz militar russo.
"Em 1º de outubro, caças-bombardeiros Soy-34 destruíram um centro de comando do Estado Islâmico e um campo de treinamento perto de Qasert-Faraj, ao sudoeste de Raqqa", disse o general Igor Konashenkov, porta-voz militar, aos jornalistas.
Nesse mesmo ataque, os Su-24M - Fencer na terminologia da Otan - acabaram com dezenas de veículos militares e armamento pesado dos jihadistas, afirmou o general, ao divulgar o boletim diário da campanha russa na Síria.
Na madrugada passada, a aviação russa decolou em dez ocasiões da base militar de Latakia, no litoral mediterrâneo do país árabe, e atacou sete alvos do EI, entre eles outro centro de comando e nó de comunicações que tinham os terroristas na província de Aleppo.
Além disso, os caças Su-25M - Frogfoot para a Otan - atacaram um campo dos jihadistas na província de Idlib, onde segundo Konashenkov "destruíram búnqueres e armazéns de combustíveis dos terroristas".
Moscou também assegura ter destruído uma loja de departamento de armas e munição do EI em outra região dessa mesma província.
A aviação russa já realizou 30 missões de voo em menos de 48 horas em várias províncias do país árabe, desde que o Senado russo autorizou na quarta-feira o emprego das tropas deste país para lutar contra organizações terroristas em território sírio.
O Kremlin garantiu que todos os ataques da aviação russa se dirigem exclusivamente contra posições jihadistas e em nenhum caso contra a população civil, embora tenha reconhecido que outras organizações terroristas estão em sua lista de alvos.
Apesar disto, sete países (Turquia, EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Arábia Saudita e Catar) divulgaram hoje um comunicado no qual exigem da Rússia que pare com os bombardeios contra a oposição síria e a população civil.