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Rússia: ocidentais não podem provar que Síria realizou ataque químico

26 ago 2013 - 09h46
(atualizado às 11h07)
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Lavrov em entrevista coletiva
Lavrov em entrevista coletiva
Foto: Reuters

Os ocidentais são incapazes de fornecer as provas que sustentem suas alegações sobre o ataque químico supostamente realizado pelo regime sírio, declarou nesta segunda-feira o chefe da diplomacia russa, Sergueï Lavrov.

"Eles não podem fornecer provas, mas dizem que a 'linha vermelha' foi cruzada e que não podemos mais esperar", declarou Lavrov durante uma coletiva de imprensa.

Ele disse ainda que uma intervenção militar na Síria sem aval do Conselho de Segurança da ONU sugerida por Londres e Paris seria "perigosa" e violaria "grosseiramente o direito internacional".

"Estou preocupado com as declarações de Paris e Londres, segundo as quais a Otan pode intervir para destruir armas químicas na Síria sem autorização do Conselho de Segurança da ONU. É um terreno escorregadio e perigoso", declarou Lavrov.

"O recurso à força sem autorização do Conselho de Segurança da ONU é uma violação grosseira" ao direito internacional (...) Uma intervenção não autorizada pela comunidade internacional só agravaria a situação em um país que gostaríamos salvar da ditadura e gostaríamos impor a democracia", acrescentou.

O chefe da diplomacia britânica, William Hague, disse na segunda-feira que era "possível" responder ao uso de armas químicas, sem o consentimento do Conselho de Segurança da ONU.

O secretário da Defesa americano, Chuck Hagel, indicou por sua vez que as forças americanas estavam prontas para agir contra o regime sírio, se necessário.

Já a Turquia, aliada dos rebeldes sírios, assegurou que estava pronta para participar de uma coalizão contra a Síria, mesmo sem consenso nas Nações Unidas.

O suposto ataque químico em 21 de agosto perto da capital síria, que causou a morte de centenas de pessoas, agravou as divergências russo-ocidentais sobre o conflito sírio.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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