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Síria elogia proposta russa de controle internacional sobre armas químicas

9 set 2013 - 13h16
(atualizado às 13h28)
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O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, elogiou nesta segunda-feira a proposta da Rússia para que Damasco coopere com a comunidade internacional no controle de armas químicas e em sua total destruição.

"O ministro Lavrov apresentou uma iniciativa ligada às armas químicas. Eu declaro: a Síria saúda a iniciativa russa, fundada nas preocupações dos líderes russos quanto à vida de nossos cidadãos e à segurança de nosso país", declarou Muallem, citado pelas agências russas.

Ele também elogiou a "sabedoria dos líderes russos, que estão tentando impedir uma agressão americana contra o nosso povo".

O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, pediu à Síria que colocasse seu arsenal sob controle, enquanto o secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou em Londres que o presidente sírio poderia evitar ataques tomando esta atitude.

"Pedimos às autoridades sírias não apenas que aceitem colocar seu arsenal de armas químicas sob controle internacional para em seguida destruí-lo, mas também a união plena à Organização para a Proibição de Armas Químicas" da ONU (OPAQ), disse Lavrov poucas horas depois de se reunir com Muallem em Moscou.

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AFP

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"Nós já transmitimos esta proposta ao ministro sírio das Relações Exteriores, Sr. Muallem, que está em Moscou, e esperamos uma resposta rápida e positiva", havia afirmado.

"Nós não sabemos se os sírios concordam com isso, mas se o fato de colocar as armas químicas do país sob controle internacional puder evitar ataques, vamos trabalhar rapidamente com Damasco", assegurou.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, saudou nesta segunda-feira a proposta russa. "Se ocorresse, seria enormemente bem-vindo", disse Cameron no Parlamento. "Seria um grande passo adiante e deveríamos encorajá-lo", acrescentou.

No entanto, Cameron, partidário de uma resposta militar ao ataque com armas químicas contra a população civil perto de Damasco, no dia 21 de agosto, advertiu que "temos que ser cuidadosos de que isso não se trate de uma manobra de distração".

Com informações das agências EFE e AFP. 

Fonte: Terra
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