O governo da Síria prometeu maior acesso para os grupos de ajuda que prestam assistência a milhões de sírios, mas é preciso progredir mais rápido para lidar com a grave crise humanitária, disse o chefe do Unicef nesta sexta-feira.
O diretor-executivo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Anthony Lake, disse em um campo de refugiados para sírios na Vale de Bekaa, no Líbano, estar animado pelas conversas "pragmáticas" que teve esta semana com autoridades sírias em Damasco e Homs.
"Disseram que sim, vão oferecer maior acesso e permitir que se traga uma diversidade maior de suprimentos", afirmou Lake, acrescentando já ter se tornado mais fácil transportar comida e remédios pelas frentes de batalha que dividem as forças do presidente Bashar al-Assad e os combatentes rebeldes.
"Temos que transformar isso em um progresso contínuo e muito mais rápido, porque o progresso não é equivalente à dimensão da tragédia", disse ele à Reuters.
13 de fevereiro de 2014 - Criança caminha em meio aos escombros de prédios danificados, em um local atingido por bombas de forças leais ao regime
Foto: Reuters
30 de janeiro de 2013 - Rebeldes sírios disparam granada-foguete contra posto de controle do Exército no bairro de Ain Tarma, na capital síria, Damasco
Foto: Goran Tomasevic / Reuters
09 de março de 2014 - Ruas da província de Homs totalmente arruinadas pelos bombardeios do Exército sírio e de grupos rebeldes
Foto: Reuters
17 de junho de 2011 - Manifestantes marcham pelas ruas de Hama, em protesto contra o regime sírio
Foto: Ugarit News / AFP
26 de setembro de 2013 - Presidente Bashar al-Assad durante entrevista a um canal de TV venezuelano
Foto: Reuters
Crianças choram ao lado do corpo da mãe, vítima dos bombardeios de forças leais ao governo Assad
Foto: Reuters
21 de agosto de 2012 - Forças do governo sírio exibem armas enquanto seguram um cartaz do presidente, Bashar al-Assad, no distrito de Jdeideh, em Aleppo
Foto: AFP
Agosto de 2013 - Corpos de vítimas do ataque com gás de Sarin são dispostos em uma vala comum, nos arredores de Damasco
Foto: AFP
Sírios caminham por rua, que, segundo ativistas, foi alvo de bombardeios de forças leais ao presidente Bashar al-Assad
Foto: Reuters
26 de fevereiro de 2014 - Corpos de combatentes da oposição são dispostos no chão após emboscada do Exército na área de Eastern Ghouta, em Damasco
Foto: Reuters
19 de fevereiro de 2014 - Soldados das forças leais ao presidente participam de comício em apoio ao Exército e a Bashar al-Assad
Foto: Reuters
02 de março de 2014 - Crianças sírias em campo de refugiados na cidade de Kilis, perto da fronteira com a Turquia
Foto: Reuters
11 de março de 2014 - Combatentes do Exército Livre da Síria caminham por uma rua destruída pelos confrontos na cidade de Morek, província de Hama
Foto: Reuters
11 de março de 2014 - Soldado do Exército Livre da Síria posa para foto na cidade de Morek, em Hama
Foto: Reuters
18 de fevereiro de 2014 - Rebeldes posam para foto com suas armas em Deir-al-Zor, leste da Síria
Foto: Reuters
02 de março de 2014 - Crianças sírias refugiadas na fronteira da Síria com a Turquia
Foto: Reuters
07 de março de 2014 - Militar do Exército Livre da Síria preparado para o combate na montanha de Dourin, próximo à província de Latakia
Foto: Reuters
16 de fevereiro de 2014 - Recrutas participam de treinamento do Exército Livre da Síria, próximo à capital Damasco
Foto: Ammar al-Bushy / Reuters
15 de fevereiro de 2014 - Criança refugiada brinca no campo Bab Al-Hawa, na fronteira da Síria coma Turquia
Foto: Reuters
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Em uma rara demonstração de unidade a respeito da Síria, o Conselho de Segurança da ONU clamou unanimemente por maior socorro humanitário no país, incluindo a exigência de acesso entre fronteiras, o que Damasco vinha rejeitando por ter perdido o controle de algumas regiões fronteiriças.
Lake não deu detalhes, mas funcionários dos grupos de assistência disseram que a Síria ofereceu permitir a travessia de mercadorias de socorro pela passagem turca de Nusaybin, no nordeste sírio, uma região curda que assumiu certo grau de autonomia, mas onde as forças de segurança de Assad continuam presentes.
Talvez intencionalmente, a proposta deve atormentar a Turquia, que hesitaria em abrir a fronteira para uma área síria amplamente controlada por combatentes ligados ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em turco), cuja insurgência luta com a Turquia há três décadas.
Os grupos de assistência disseram que autoridades da ONU na Turquia estão buscando acesso por pelo menos outras duas passagens, incluindo a fronteira de Bab al-Hawa, que poderia dar acesso de socorro humanitário às Províncias de Idlib e Aleppo, dominadas pelos rebeldes.
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