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Venezuela e Irã se articulam para que Não-Alinhados impeçam ataque à Síria

1 set 2013 - 18h34
(atualizado às 18h42)
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A Venezuela e o Irã concordaram em se articular para que o Movimento dos Países Não-Alinhados (Mnoal) se una às tentativas internacionais para impedir um ataque militar à Síria decidido pelos Estados Unidos, informou neste domingo o governo venezuelano.

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AFP

Acompanhe a cobertura exclusiva do Terra através do trabalho dos jornalistas Tariq Saleh e Mauricio Morales. Sediado no Líbano, país vizinho e sensível à crise síria, Saleh conversou com sírios, visitou refugiados e ouviu analistas para acompanhar o desenrolar de um conflito complexo e com desfecho ainda incerto. Enviado especial para o conflito, Morales passou dias com rebeldes para conhecer sua visão do conflito.

Os chanceleres das nações aliadas "concordaram em instruir" seus embaixadores na Organização das Nações Unidas (ONU) para que realizem "imediatamente as consultas necessárias e pertinentes com seus pares" do Mnoal, considerando que a Venezuela e o Irã são parte dessa tríade, revelou um comunicado oficial venezuelano.

A presidência do movimento hoje é do Irã, e em 2015 a Venezuela será sede da próxima cúpula de governantes dos países-membros do grupo.

O chanceler venezuelano, Elías Jaua, e seu colega do Irã, Mohammad Javad Zarif, decidiram acionar o Mnoal em uma conversa telefônica na qual "concordaram na posição comum de rejeição total à intervenção militar na Síria e a qualquer outro tipo de intervenção fora dos preceitos do direito internacional", acrescentou o texto.

Os princípios de não ingerência e solução pacífica de controvérsias são comuns na política externa da Venezuela e do Irã e os chanceleres "estiveram de acordo na necessidade de reiterá-los em todos os palcos internacionais", acrescentou.

Jaua conversou com o ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid al Moalen, "a quem transmitiu os desejos e orações de paz do presidente Nicolás Maduro e do povo venezuelano para todo o povo sírio".

"Também garantiu que o governo bolivariano continuará se pronunciando em defesa dos princípios do direito internacional e de uma solução pacífica que venha preferencialmente povo sírio", arrematou o comunicado venezuelano.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ontem que decidiu atacar Síria em represália pela utilização pelo regime de armas químicas contra a população civil, o que considera provado. O ataque militar limitado será determinado após a aprovação do congresso, que volta do recesso em 9 de setembro.

Os inspetores da ONU ainda não apresentaram os resultados da investigação realizada na Síria, mas o secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou hoje que tem provas do uso pelo regime de Bashar al Assad de gás sarin na periferia de Damasco no último dia 21.

info infográfico síria forças ocidentais
info infográfico síria forças ocidentais
Foto: AFP

EFE   
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