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Violência matou 1.232 pessoas no Iraque em novembro, diz ONU

Com os novos dados, o número de mortos desde o início do ano aumentou para cerca de 12 mil

1 dez 2014 - 13h26
(atualizado às 15h00)
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<p>Um membro das for&ccedil;as de seguran&ccedil;a iraquianas manuseia uma arma&nbsp;ap&oacute;s tomar o controle de Saadiya, na prov&iacute;ncia de Diyala, dos&nbsp;militantes do Estado Isl&acirc;mico, em 24 de novembro</p>
Um membro das forças de segurança iraquianas manuseia uma arma após tomar o controle de Saadiya, na província de Diyala, dos militantes do Estado Islâmico, em 24 de novembro
Foto: Reuters

Pelo menos 1.232 pessoas morreram e 2.434 ficaram feridas por atos de terrorismo e violência cometidos durante o mês de novembro no Iraque, informou nesta segunda-feira a missão da ONU no país (Unami).

A divulgação do número de mortos revela a morte de 936 civis, entre eles 61 agentes da polícia civil, e 296 integrantes das forças de segurança, incluindo soldados curdos, ou "peshmergas", e membros de milícias que lutam junto ao governo iraquiano.

Além disso, 1.826 civis sofreram ferimentos, sendo 71 agentes da polícia civil e 608 integrantes das forças de segurança iraquianas, milicianos e forças curdas.

Por províncias, Al Anbar, no oeste, foi a que registrou o maior número de mortos, 402 civis, seguida por Bagdá (332), Saladino (74) e Diyala (37).

O representante da ONU no Iraque, o búlgaro Nickolay Mladenov, lembrou em comunicado que, com estes novos dados, o número de mortos desde o início do ano aumentou para cerca de 12 mil e o de feridos para aproximadamente 22 mil.

"Os iraquianos continuam sofrendo diariamente os horrores indescritíveis de assassinatos, mutilações, terror, deslocamentos e as formas extremas de intolerância e pobreza", disse.

Mladenov pediu para que líderes políticos, religiosos e sociais iraquianos superem as diferenças com o objetivo de resolver os problemas políticos, sociais e econômicos pendentes e restabelecer a confiança entre todas as comunidades do país.

O Iraque vive desde junho uma luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico, que proclamou um califado em algumas regiões do país e da Síria.

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EFE   
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