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Papa celebra libertação de prisioneiros em Cuba

'Trata-se de um gesto de grande esperança', disse pontífice

19 jan 2025 - 13h57
(atualizado às 14h52)
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O papa Francisco celebrou neste domingo (19) a libertação de prisioneiros em Cuba, parte de um acordo mediado pela Igreja Católica que coincide com a retirada da ilha da lista de países apoiadores do terrorismo pelos Estados Unidos.

    "Trata-se de um gesto de grande esperança que concretiza uma das intenções deste ano de Jubileu. Espero que nos próximos meses iniciativas desse tipo continuem a ser tomadas em diversas partes do mundo, infundindo confiança no caminho das pessoas e dos povos", disse o pontífice em seu Angelus dominical no Vaticano.

    Ao todo, Cuba deve libertar 553 prisioneiros, incluindo presos políticos, mas o governo de Miguel Díaz-Canel alega que se trata de uma medida "unilateral e soberana" de Havana. O ato, no entanto, coincide com a decisão do presidente dos EUA, Joe Biden, de retirar a ilha da lista de Estados patrocinadores do terrorismo, iniciativa que pode ser revertida por Donald Trump.

    Cuba chegou a deixar essa relação em 2015, no governo de Barack Obama, mas voltou em 2021, no primeiro mandato de Trump. Os outros três países na lista são Coreia do Norte, Irã e Síria.

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Ansa - Brasil
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