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Papa faz apelo por diálogo e solidariedade no Afeganistão

Francisco pediu para que oração seja intensificada e jejum feito

29 ago 2021 - 09h41
(atualizado às 10h56)
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O papa Francisco disse neste domingo (29) que acompanha a situação no Afeganistão "com grande preocupação" e fez um apelo por diálogo e solidariedade para estabelecer uma convivência pacífica e fraterna no país asiático.

Francisco fez oração do Angelus na praça de São Pedro
Francisco fez oração do Angelus na praça de São Pedro
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Durante a oração do Angelus na praça de São Pedro, o Pontífice pediu a todos para "intensificar a oração e praticar o jejum" pela paz no território afegão.

"Em momentos históricos como este não podemos permanecer indiferentes. A história da Igreja ensina-nos isso: como cristãos, esta situação nos compromete. Por isso, apelo a todos para que intensifiquem a oração e pratiquem o jejum", afirmou.

O argentino disse também que este é o momento de "pedir ao Senhor misericórdia e perdão" e ressaltou que a acompanha "com grande preocupação a crise no Afeganistão", além de participar do "sofrimento das pessoas que choram por quem perdeu a vida nos atentados suicidas ocorridos na última quinta-feira (26) e dos que procuram ajuda e proteção.

"Confio os mortos à misericórdia de Deus e agradeço aos que trabalham para ajudar aquela população tão provada, especialmente as mulheres e as crianças", afirmou.

Por fim, Jorge Bergoglio pediu a todos que "continuem a ajudar os necessitados e rezem para que o diálogo e a solidariedade sejam o caminho para estabelecer uma convivência pacífica e fraterna e deem esperança para o futuro do país".

O grupo fundamentalista islâmico Talibã tomaram o controle do Afeganistão no dia 15 de agosto, menos de duas semanas após o início da retirada das tropas da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, e regressam ao poder 20 anos depois de terem governado o país, entre 1996 e 2001.

Na semana passada, um atentado terrorista do Estado Islâmico matou pelo menos 170 pessoas, incluindo 13 soldados norte-americanos, no aeroporto de Cabul, onde se concentravam civis e militares para deixarem o país. Dois dias depois, porém, o governo americano retaliou a ofensiva e matou dois líderes do grupo jihadista durante um ataque com drones.

Ansa - Brasil
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