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Papa Francisco apela por respeito às mulheres: "Não vamos tirar suas vozes"

Papa fez apelo por respeito à dignidade das mulheres alertando principalmente contra situações de discriminação e abusos

2 abr 2024 - 14h00
(atualizado em 10/4/2024 às 14h52)
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"Rezemos para que a dignidade e a riqueza das mulheres sejam reconhecidas em todas as culturas, e para que cesse a discriminação que sofrem em diversas partes do mundo", afirmou o Pontífice
"Rezemos para que a dignidade e a riqueza das mulheres sejam reconhecidas em todas as culturas, e para que cesse a discriminação que sofrem em diversas partes do mundo", afirmou o Pontífice
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

O papa Francisco fez um apelo nesta terça-feira (2) por respeito à dignidade das mulheres, em todo o mundo, alertando principalmente contra situações de discriminação e abusos.

"Rezemos para que a dignidade e a riqueza das mulheres sejam reconhecidas em todas as culturas, e para que cesse a discriminação que sofrem em diversas partes do mundo", afirmou o Pontífice em um vídeo com intenções de oração para o mês de abril.

Na mensagem, o líder da Igreja Católica lamenta que, em muitas partes do mundo, as mulheres são tratadas como "o primeiro material de descarte".

"Há países onde as mulheres estão proibidas de ter acesso a ajuda para iniciar um negócio ou ir à escola. Inclusive, nesses locais, toleram-se leis que as obrigam a vestir-se de determinada maneira. E em muitos países, ainda hoje, a mutilação genital é praticada", advertiu.

Francisco reforçou que não se deve negar a voz às mulheres. "Não vamos privar as mulheres da sua voz. Não vamos privar todas essas mulheres que são vítimas de abuso da sua voz. Elas são exploradas, são marginalizadas", pediu.

O Santo Padre ainda considerou que, "em palavras, todos concordamos que homens e mulheres têm igual dignidade como pessoas", mas na prática isto não acontece".

Por esta razão, "é necessário que os governos se comprometam a eliminar leis discriminatórias, em todas as partes do mundo, e trabalhem para garantir que os direitos humanos das mulheres sejam garantidos".

Por fim, o argentino defende que as mulheres sejam respeitadas "na sua dignidade, nos seus direitos fundamentais", porque, "se não o fizermos, a nossa sociedade não avançará". .

Ansa - Brasil
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