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Mundo

Papa Francisco condena ataques 'inaceitáveis' no Líbano

Pontífice cobrou comunidade internacional a agir contra escalada

25 set 2024 - 08h53
(atualizado às 09h08)
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O papa Francisco chamou de "inaceitável" a recente onda de ataques israelenses contra o Líbano e cobrou empenho da comunidade internacional para conter a escalada da tensão no Oriente Médio.

    "Estou triste pelas notícias que chegam do Líbano, onde intensos bombardeios nos últimos dias provocaram muitas vítimas e destruições", disse o líder da Igreja Católica, que sempre dedicou espaço ao país durante seus discursos, ao fim da audiência geral desta quarta-feira (25).

    "Espero que a comunidade internacional faça todos os esforços para frear essa terrível escalada. É inaceitável. Expresso minha solidariedade ao povo libanês, que já sofreu demais no passado recente", afirmou o Papa, que também pediu orações para "todos os povos" que enfrentam guerras.

    "Não esqueçamos da martirizada Ucrânia, de Myanmar, da Palestina, de Israel e do Sudão. Todos povos martirizados", declarou.

    A fronteira entre Líbano e Israel, onde atua o movimento xiita Hezbollah, é palco de tensões desde o início da atual guerra da Faixa de Gaza, em 7 de outubro de 2023. No entanto, a situação se agravou há cerca de uma semana, quando explosões coordenadas de pagers e walkie-talkies atribuídas pelo Hezbollah a Israel deixaram dezenas de mortos no Líbano.

    Nos dias seguintes, as Forças de Defesa Israelenses (IDF) lançaram diversos bombardeios contra o sul do país, o Vale do Beqaa e zonas da capital Beirute onde estariam escondidos mísseis do grupo xiita.

    O balanço de quase uma semana de ataques no Líbano é de cerca de 600 mortos, incluindo dezenas de crianças e mulheres, mas também comandantes de alto escalão do Hezbollah, além de milhares de feridos.

    Diversos países, como Estados Unidos, Rússia e Líbano, pediram que seus cidadãos deixem o Líbano imediatamente.

    Já o grupo xiita disparou nesta quarta um míssil terra-terra em direção a Tel Aviv, mas o projétil foi interceptado sem deixar vítimas. De acordo com o Hezbollah, o alvo era o quartel-general do serviço de inteligência israelense Mossad.

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Ansa - Brasil
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