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Papa Francisco permite devoção em Medjugorje, onde se diz que a Virgem Maria aparece

19 set 2024 - 09h25
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O papa Francisco aprovou uma devoção espiritual católica centrada em Medjugorje, uma cidade na Bósnia que tem sido alvo de controvérsias sobre se a Virgem Maria aparece para a população local, informou o Vaticano nesta quinta-feira.

O escritório doutrinário do Vaticano disse que Francisco não estava declarando que as mensagens dadas pela suposta aparição da Virgem Maria eram autênticas. Em vez disso, disse que o pontífice estava reconhecendo que havia "frutos positivos" para os católicos na experiência espiritual ligada à cidade.

A declaração de quinta-feira pareceu concluir décadas de investigações do Vaticano sobre as supostas visitas, que foram relatadas pela primeira vez por seis crianças em 1981, em um cenário que lembra as famosas aparições na cidade francesa de Lourdes no século 19 e há mais de 100 anos em Fátima, em Portugal.

O vilarejo bósnio se tornou um importante local de peregrinação, atraindo centenas de milhares de pessoas todos os anos e dando a muitas pessoas o que elas dizem ser um senso renovado de espiritualidade.

Francisco já havia expressado dúvidas sobre o suposto fenômeno. Referindo-se às mensagens que teriam sido dadas pela Virgem Maria aos habitantes da cidade, ele disse aos repórteres em 2017 que não achava que Maria fosse "a chefe de um escritório de telégrafo".

O Vaticano afirmou que o novo comunicado "não implica que os supostos eventos sobrenaturais sejam declarados autênticos".

"Apenas destaca que o Espírito Santo está agindo de forma frutífera para o bem dos fiéis 'no meio' deste fenômeno espiritual de Medjugorje", diz o texto.

O Vaticano disse que os fiéis católicos "precisam estar atentos e cautelosos" ao interpretar as supostas mensagens de Maria, que se concentram em grande parte em temas de paz e piedade, mas também alertaram sobre supostas catástrofes mundiais futuras.

O cardeal Victor Manuel Fernández, chefe do escritório de doutrina, afirmou que o Vaticano deseja agir com uma atitude de "grande respeito" em relação a um "fenômeno espiritual" que atraiu o interesse de católicos de todo o mundo.

Em 2021, Francisco nomeou um diplomata de longa data do Vaticano, o arcebispo Aldo Cavalli, como enviado especial ao local. Fernández disse que Cavalli descreveu as peregrinações lá como tendo uma "atmosfera de Deus e de fé".

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