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Mundo

Papa pede orações à família da 'menina do Vaticano' que desapareceu há 40 anos

Emanuela Orlandi, a filha de 15 anos de um funcionário do Vaticano, está desaparecida desde 22 de junho de 1983.

25 jun 2023 - 14h58
(atualizado às 18h18)
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Papa Francisco no vaticano
Papa Francisco no vaticano
Foto: Foto:Istock

O papa Francisco pediu neste domingo orações e solidariedade à família de uma estudante do Vaticano que desapareceu há 40 anos em um dos mistérios mais duradouros da Itália.

Emanuela Orlandi, a filha de 15 anos de um porteiro do Vaticano, não voltou para casa em 22 de junho de 1983, após uma aula de música no centro de Roma.

O caso atraiu atenção mundial renovada após o lançamento, no final do ano passado, da série da Netflix, "A Garota Desaparecida do Vaticano".

Referindo-se ao 40º aniversário do desaparecimento, Francisco disse que queria "expressar, mais uma vez, proximidade à família, especialmente à mãe, garantindo minhas orações".

Durante sua mensagem do Angelus, Francisco se dirigiu à multidão na Praça de São Pedro, incluindo o irmão de Orlandi, Pietro, que há muito faz campanha para que o Vaticano lance luz sobre o mistério.

Pietro Orlandi estava com um grupo de simpatizantes segurando fotos e faixas que pediam "verdade" e "justiça".

Ele saudou os comentários do papa, chamando-os de "um sinal positivo" e "um bom passo à frente", em comentários à agência de notícias italiana Ansa.

Suspeita-se há muito de crime no caso Orlandi, e, este ano, tanto os investigadores do Vaticano quanto os italianos reabriram as investigações, com possíveis novas pistas.

As teorias sobre o desaparecimento de Orlandi vão desde a especulação de que estava ligada a um complô para matar o papa João Paulo 2º, que ela foi sequestrada pelo submundo de Roma, a acusações de que ela foi vítima de um grupo pedófilo sacerdotal.

No início deste ano, Pietro Orlandi exibiu uma fita de áudio na televisão italiana de um suposto gângster que disse que meninas foram levadas ao Vaticano para serem molestadas e que João Paulo 2º sabia disso.

Em abril, o papa Francisco chamou as acusações de "insinuações ofensivas e infundadas".

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