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Papa pede que fiéis não lucrem com pandemia: "Consciência"

Declaração foi dada durante homilia em missa neste sábado(4)

4 abr 2020 - 15h32
(atualizado às 15h47)
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Papa Francisco celebrando a missa na Casa Santa Marta
Papa Francisco celebrando a missa na Casa Santa Marta
Foto: EPA / Ansa

Durante a missa na Casa Santa Marta, que foi transmitida online neste sábado (4), o papa Francisco pediu para que ninguém se aproveite deste momento de dor provocado pela pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) para obter lucro.

"Rezemos hoje para que o Senhor dê a todos uma consciência reta, uma consciência transparente, que possa mostrar-se a Deus sem envergonhar-se", disse Francisco.

O Pontífice explicou que durante momentos "de desconforto, de dificuldades, de dor", principalmente como o originado pela pandemia da Covid-19, "muitas vezes as pessoas veem a possibilidade de fazer muitas coisas boas. Mas também não deixa de vir a alguém a ideia não muito boa de aproveitar a situação para si e obter lucro".

Durante a homilia, o líder religioso usou o Evangelho de São João que relata a decisão de Sinédrio de matar Jesus após o sinal de ressurreição de Lázaro para explicar que "já há muito que os doutores da Lei, também os sumos-sacerdotes, estavam inquietos porque ocorriam coisas estanhas na região".

"Foi um processo que começou com pequenas inquietações no tempo de João Batista e depois acabou nesta reunião dos doutores da Lei e dos sacerdotes. Um processo que crescia, um processo que era mais seguro da decisão que deviam tomar, mas ninguém a tinha dito assim de forma clara: 'Este deve ser eliminado'", acrescentou.

Jorge Bergoglio disse que "o modo de fazer dos doutores da Lei é uma figura", como a tentação age e "por trás dela evidentemente estava o diabo que queria destruir Jesus".

"A tentação geralmente age deste modo em nós, começa com pouca coisa, com um desejo, uma ideia, cresce, contagia e no final se justifica. Esses são os três passos da tentação", afirmou Francisco, ressaltando que todos quando "vencidos pela tentação" ficam "tranquilos", porque encontram "uma justificação para este pecado, para esta vida não segundo a Lei de Deus".

Ansa - Brasil
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