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Paraguai vai transferir embaixada em Israel para Jerusalém

Cidade é reivindicada como futura capital da Palestina

11 dez 2024 - 10h46
(atualizado às 11h21)
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O Paraguai inaugura nesta quinta-feira (12) sua nova embaixada em Jerusalém, após a decisão do presidente conservador Santiago Peña de transferir a sede diplomática em Israel de Tel Aviv para a cidade sagrada, cuja posse também é reivindicada como capital de um futuro Estado palestino.

    A mudança representa mais um gesto de apoio de Assunção, que já tem adotado posições pró-Israel em votações na ONU relacionadas à Palestina.

    "Apesar de ser um sinal de apoio a Israel, este também é um testamento de quem nós somos", afirmou Peña em um encontro com o presidente israelense, Isaac Herzog. "Estamos muito emocionados com a inauguração da embaixada paraguaia em Jerusalém, nossa cidade sagrada, capital eterna de Israel", declarou o chefe do Estado judeu.

    O Paraguai será o sexto país a transferir sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém, movimento iniciado pelos Estados Unidos durante o governo de Donald Trump. A cidade é considerada sagrada para as três grandes religiões monoteístas: cristianismo, islamismo e judaísmo.

    "Jamais abandonaremos Israel. Diante de qualquer manifestação de antissemitismo, cada pessoa no Paraguai dirá: 'Eu sou judeu'", reforçou Peña em discurso no Parlamento israelense.

    Assunção havia anunciado a mudança em 2018, na presidência de Horacio Cartes, padrinho político de Peña, mas a decisão foi revertida no governo de Mario Abdo Benítez, o que abriu uma crise diplomática com Israel.

    O ex-presidente Jair Bolsonaro também chegou a dizer que transferiria a sede brasileira para Jerusalém, mas acabou recuando diante da reação de nações árabes. Quase todos os países mantêm suas embaixadas em Tel Aviv, uma vez que Jerusalém Oriental é reivindicada como capital de um futuro Estado palestino.

    "Unimos Jerusalém e ela não será mais dividida. Ela permanecerá para sempre sob a soberania de Israel. Graças ao Estado de Israel democrático, garantiremos a liberdade de culto aos fiéis de diversas religiões", prometeu o premiê Benjamin Netanyahu nesta quarta-feira. .

Ansa - Brasil
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