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Parlamentares franceses elegem presidente da Assembleia em votação de alto risco

18 jul 2024 - 09h37
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Um Parlamento francês bastante fragmentado se reúne nesta quinta-feira pela primeira vez, desde uma eleição disputada, para nomear o presidente da assembleia, em uma votação que pode ser fundamental para definir quem dará as cartas na política francesa nos próximos anos.

Nenhum partido obteve maioria absoluta na eleição do início deste mês, na qual uma aliança de esquerda inesperadamente ficou em primeiro lugar, à frente dos centristas do presidente Emmanuel Macron e da extrema-direita de Marine Le Pen.

A eleição do presidente da câmara baixa do Parlamento, que organiza a agenda da Casa e conduz os debates, geralmente é uma formalidade.

Mas desta vez é muito diferente.

Com o enfraquecimento de Macron e a incerteza sobre quem formará o próximo governo e o quão eficaz ele poderá ser em um Parlamento dividido, quem comandará a assembleia será fundamental.

A aliança de esquerda Nova Frente Popular (NFP), reunida às pressas antes da eleição antecipada, quer comandar o governo, mas desde então vem travando uma disputa acirrada sobre quem apresentar como primeiro-ministro.

A aliança espera que seu candidato a chefe do Parlamento, o parlamentar comunista André Chassaigne, que é bem visto ao longo do espectro político, possa ser eleito. Isso poderia aumentar sua chance de formar um governo, mostrando que a aliança pode comandar uma maioria na assembleia.

A eleição de Chassaigne mostraria a "liberdade e independência do Parlamento em relação ao Executivo", disse Benjamin Lucas, um parlamentar da NFP, à Reuters.

Mas o resultado está longe de ser certo. O grupo de Macron pode estar fazendo um acordo com os conservadores para tentar reeleger a chefe do Parlamento, Yaël Braun-Pivet, que pertence ao grupo do presidente.

Eles, por sua vez, esperam que isso coloque os partidos tradicionais em uma posição mais forte para forjar uma aliança a fim de formar um governo que poderia incluir parte da NFP, mas excluir o partido de extrema-esquerda França Insubmissa.

O partido de extrema-direita Reunião Nacional (RN), embora tenha pouca esperança de conseguir o cargo de presidente, está disputando outros cargos importantes na assembleia, incluindo a presidência do poderoso comitê financeiro.

A votação ocorrerá em três rodadas, a partir das 10h (horário de Brasília), e as alianças devem ser desfeitas entre as rodadas, com a desistência de alguns candidatos.

Os votos são confidenciais. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisaria de uma maioria absoluta de votos, o que é improvável de acontecer. O processo é o mesmo para o segundo turno. Em um terceiro turno, o candidato com mais votos vence.

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