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Partido apresenta projeto para tirar Itália da OMS

Iniciativa é da Liga, legenda de direita liderada por Salvini

23 jan 2025 - 09h07
(atualizado às 09h27)
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O partido nacionalista Liga, liderado pelo vice-premiê e ministro da Infraestrutura da Itália, Matteo Salvini, protocolou no Senado um projeto de lei para tirar o país da Organização Mundial da Saúde (OMS), na esteira da decisão anunciada pelo novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, logo no primeiro dia de mandato.

    A iniciativa é assinada pelo senador Claudio Borghi e pelo deputado Alberto Bagnai e pede a revogação do decreto da década de 1940 que levou à adesão italiana à OMS.

    "Faremos de tudo para que a proposta seja colocada no calendário o quanto antes", disse Borghi, que pediu o apoio dos outros partidos da base aliada, o Irmãos da Itália (FdI), da premiê Giorgia Meloni, e o Força Itália (FI), do ministro das Relações Exteriores e também vice-premiê, Antonio Tajani, à iniciativa.

    O projeto define a OMS como uma "carroça controlada por Bill Gates" e acusa a entidade de usar um terço do orçamento para "salários de funcionários" e de ter gerido as comunicações durante a pandemia de Covid-19 "de modo esquizofrênico e incompatível com fenômenos tão complexos".

    Trump já havia rompido com a OMS em julho de 2020, em plena pandemia, por discordar da gestão da crise, mas a decisão nunca se concretizou e foi revertida por Joe Biden logo após a posse do democrata.

    No entanto, ao retornar à Casa Branca, o republicano assinou uma nova ordem executiva para retirar os EUA da organização, alegando que o país contribui de forma desproporcional ao tamanho de sua população.

    "A China, com 1,4 bilhão de pessoas, tem 300% da população dos Estados Unidos, mas contribui com quase 90% a menos", diz o texto do decreto.

    O orçamento da OMS para o biênio 2024-2025 é estimado em US$ 6,5 bilhões (R$ 39 bilhões), sem contar recursos para ações emergenciais. No biênio anterior, os EUA repassaram à entidade US$ 260 milhões (R$ 1,5 bilhão) em contribuição fixa, valor determinado com base no PIB e na população de cada país, e US$ 698 milhões em doações voluntárias (R$ 4,1 bilhões).

    Com a saída dos Estados Unidos, a Fundação Bill e Melinda Gates se tornará a principal contribuinte da OMS, com US$ 646 milhões (R$ 3,8 bilhões) prometidos para 2024/2025. .

Ansa - Brasil
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