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Pence vai defender em convenção que se Trump for reeleito levará economia dos EUA ao nível pré-pandemia

26 ago 2020 - 13h13
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O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, ocupará o centro do palco da Convenção Nacional Republicana nesta quarta-feira para argumentar que seu chefe, o presidente

Vice-presidente dos EUA, Mike Pence 
25/08/2020
Convenção Nacional Republicana/Divulgação via REUTERS
Vice-presidente dos EUA, Mike Pence 25/08/2020 Convenção Nacional Republicana/Divulgação via REUTERS
Foto: Reuters

Donald Trump, levará a economia do país de volta ao patamar pré-pandemia se tiver mais quatro anos no cargo.

Pence, que será indicado novamente como colega de candidatura de Trump após especulações ocasionais de que seria retirado da chapa, é a autoridade mais graduada a discursar na convenção de quatro dias --fora o presidente, que tem participado todos os dias. Seu discurso deve enfatizar o desempenho do governo e as metas de um segundo mandato.

O ex-governador de Indiana tem sido um aliado leal --críticos diriam leal demais-- de Trump. Cristão conservador, ele serviu como intermediário essencial entre Trump e os eleitores evangélicos, uma parte poderosa e influente da base política republicana.

Mas ele também se tornou, assim como Trump, o rosto da reação da Casa Branca à pandemia de coronavírus, que já matou mais de 177 mil pessoas nos EUA e deixou milhões de norte-americanos desempregados. Pence comanda a força-tarefa de combate ao coronavírus da Casa Branca.

Uma autoridade da Casa Branca disse que Pence não se acanhará de falar sobre o vírus e sobre o trabalho do governo para enfrentá-lo. Ele tem orgulho deste trabalho, disse o funcionário, observando que a indicação de Pence como líder da iniciativa mostrou a confiança de Trump nele.

Outra autoridade disse que Pence oferecerá uma visão otimista para a nação em seu discurso, ao mesmo tempo em que mostrará um contraste com o ex-vice-presidente Joe Biden e a senadora Kamala Harris, os indicados democratas à Presidência e à Vice-Presidência na eleição de 3 de novembro, que na convenção de seu próprio partido, realizada na semana passada, exortaram o país a não manter Trump no Salão Oval.

Apesar da promessa de uma mensagem positiva, os dois primeiros dias da reunião republicana foram repletos de previsões agourentas de socialismo radical e caos se os democratas conquistarem a Casa Branca.

A primeira-dama, Melania Trump, adotou um tom mais compassivo no discurso que fez na terça-feira no Jardim Rosado da Casa Branca, reconhecendo o sofrimento causado pela pandemia e a realidade dura por trás dos tumultos raciais. Trump planeja discursar diante de uma grande plateia no Gramado Sul da Casa Branca na quinta-feira, o último dia da convenção.

Trump está atrás de Biden nas pesquisas de opinião, e os republicanos estão torcendo por um impulso na convenção, que está ressaltando os temas da reeleição: "lei e ordem" e uma economia em alta antes do surto de coronavírus.

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