Script = https://s1.trrsf.com/update-1727287672/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Mundo

Peritos perdem informação de celular de brasileiro detido após atacar Cristina Kirchner

Conteúdo era considerado fundamental para a averiguação da participação de mais pessoas no atentado e se o ato teria sido premeditado

4 set 2022 - 21h34
(atualizado às 21h48)
Compartilhar
Exibir comentários
Perito perdem informação de celular de brasileiro detido após atacar Cristina Kirchner
Perito perdem informação de celular de brasileiro detido após atacar Cristina Kirchner
Foto: Mais Goiás

Um erro pode fazer com que a investigação do atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, perca os dados do celular de Fernando Andrés Sabag Montiel, que foi detido na última quinta-feira, após apontar uma arma e tentar fazer dois disparos contra a política.  

Os peritos cibernéticos que ficaram encarregados de desbloquear o aparelho para conseguir ter acesso ao conteúdo fizeram com que o telefone reiniciasse e voltasse para as "configurações de fábrica", segundo informa a imprensa local.

Desta forma, nenhuma informação que existia no celular servirá como prova em julgamento. O conteúdo era considerado fundamental para a averiguação da participação de mais pessoas no atentado e se o ato teria sido premeditado.

"É gravíssima a responsabilidade da juíza, do promotor e daqueles que manipularam o celular do acusado", escreveu nas redes sociais o advogado da vice-presidente, Gregorio Dalbón.

"Se for confirmada a informação de alguns jornalistas, iniciaremos outro processo contra todos os responsáveis por esse grande 'erro' judicial e/ou o possível acobertamento agravado", disse o responsável pela defesa de Cristina Kirchner.

Ontem, Dalbón anunciou que estudava a possibilidade de qualificar o atentado como uma tentativa de feminicídio e de ampliar a investigação para buscar cúmplices, o que seria possível com a análise dos aparelhos eletrônicos de Sabag Montiel.

O brasileiro - nascido em São Paulo, filho de uma argentina e um chileno -, rejeitou dar depoimento para a juíza federal María Eugenia Capuchetti e o promotor Carlos Rívolo, responsáveis pelo caso.

Sabag Montiel, além disso, se recusou a disponibilizar as senhas do aparelho celular que foi apreendido em operação de busca em sua casa, junto com munição e um notebook.

O brasileiro, de 35 anos, foi detido na última quinta-feira, após apontar a arma contra o rosto da ex-presidente e ter tentado disparar duas vezes, mas a bala não saiu da pistola. /EFE

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade