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Pesquisadores descobrem fonte do magma do Monte Etna

Sua origem seria em uma estrutura chamada Penhasco de Malta

6 fev 2018 - 17h11
(atualizado às 19h40)
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O magma do vulcão Etna, na Itália, pode ter suas origens na estrutura geológica chamada Penhasco de Malta, de acordo com um estudo publicado pela "Earth and Planetary Science Letters".

Pesquisadores descobrem fonte do magma do Monte Etna
Pesquisadores descobrem fonte do magma do Monte Etna
Foto: Ansa / Ansa - Brasil

Segundo a pesquisa, o magma - rocha líquida encontrada no interior da Terra - teria se locomovido do Penhasco de Malta ao longo do tempo por conta da pressão na crosta terrestre. Para o estudo, foram realizadas simulações por computação da trajetória do magma.

"Nós simulamos os caminhos de propagação do magma abaixo dos vulcões dos Montes Ibleos e do Monte Etna até o do manto da crosta terrestre - ou seja, a 30 km de profundidade", explicou Marco Neri, pesquisador do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV).

"Nos cálculos, consideramos os diferentes regimes tectônicos no leste da Sicília nos últimos 10 milhões de anos. Nesta área, a crosta terrestre foi comprimida ou dilatada com diferentes direções de extensão e compressão, que por sua vez favoreceram a subida dos magmas do manto para a superfície."

Com as simulações, também foi possível descobrir que a trajetória do magma, ao contrário do que se pensava, ocorre de maneira não vertical, mas curva.

O pesquisador ainda explicou a estrutura do Penhasco de Malta: "É uma estrutura tectônica que abre a crosta terrestre no oeste da Sicília e permite a subida do magma ao manto." "Mas o Penhasco de Malta é também um sistema de 'falhas sismogênicas' capaz de gerar terremotos. Suas falhas se estendem por mais de 300 quilômetros, produzindo, no fundo o mar, um profundo penhasco de 3 mil metros", explicou.

A pesquisa foi conduzida pelo INGV, pelo Centro Alemão de Pesquisas em Geociências (GFZ) e pela Universidade Roma Tre.

Ansa - Brasil
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