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Pior das enchentes provocadas por Florence ainda está por vir, diz meteorologista dos EUA

17 set 2018 - 08h45
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A tempestade Florence avançava pelo oeste do Estado norte-americano da Carolina do Norte nesta segunda-feira e continuava a provocar chuvas que têm transbordado rios e inundado estradas e casas, ameaçando tirar mais vidas enquanto segue para a Virgínia e a Nova Inglaterra.

Carros abandonados em rua alagada de Wilmington, na Carolina do Norte 15/09/2018 REUTERS/Jonathan Drake
Carros abandonados em rua alagada de Wilmington, na Carolina do Norte 15/09/2018 REUTERS/Jonathan Drake
Foto: Reuters

E "o pior ainda está por vir" para as já alagadas Carolinas do Norte e do Sul, uma vez que os rios atingirão cheias históricas, disse Zach Taylor, meteorologista do Serviço Nacional do Clima dos EUA (NWS).

"O solo está encharcado e não consegue absorver mais chuva, então essa água tem que ir para algum lugar, infelizmente", explicou. "Esses rios começarão a encher no final do dia de hoje e na terça-feira e talvez durante mais tempo".

Enchentes relâmpago, alertas de deslizamentos de terra e "transbordamentos de rios prolongados e significativos" em toda a região continuarão nos próximos dias, segundo o NWS.

A cidade litorânea de Wilmington continuava isolada pelas águas das enchentes na manhã desta segunda-feira, dezenas de milhares de casas estavam danificadas e ao menos 17 mortes foram relatadas nas Carolinas do Norte e do Sul.

O Florence, furacão que até domingo havia regredido para uma depressão tropical, deve voltar a perder força nesta segunda-feira mas se fortalecer novamente na terça e quarta-feiras, alertou o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC).

Ele provocou mais de 100 centímetros de chuva na Carolina do Norte desde quinta-feira e continuou gerando chuvas intensas em grande parte do Estado e do sul da Carolina do Sul, disse o NWS.

Entre 5 e 12 centímetros adicionais de chuva devem cair, e possivelmente mais 20 centímetros em áreas isoladas das Carolinas e da Virgínia até terça-feira.

"A tempestade nunca foi mais perigosa do que é neste momento", disse o governador da Carolina do Norte, Roy Cooper, em uma coletiva de imprensa.

Mais de 900 pessoas foram resgatadas da elevação das águas e 15 mil continuam em abrigos do Estado, informou Cooper.

Muitos resgates ocorreram com barcos de patrulha em Wilmington, cidade costeira de cerca de 117 mil pessoas situada em uma península entre o Rio Cabo do Medo e o Oceano Atlântico.

As equipes de resgate tiveram que driblar árvores e linhas de transmissão caídas para chegar aos moradores ilhados, contou o prefeito Bill Saffo à rádio WHQR.

As autoridades exortaram as pessoas que foram retiradas a manterem distância.

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