Polícia britânica prepara grande esquema de segurança para coroação do rei Charles
Mais de 11.000 policiais patrulharão as ruas de Londres para a coroação do rei Charles no sábado, o maior evento cerimonial realizado na capital britânica em 70 anos, e eles estão bem preparados para lidar com qualquer incidente, disseram autoridades nesta quarta-feira.
As forças de segurança passaram meses se preparando para o evento, ao qual comparecerão cerca de 100 chefes de Estado, além de uma grande multidão de espectadores. Milhares de militares participarão de uma procissão.
No entanto, manifestações também são planejadas por antimonarquistas na Trafalgar Square e ao longo da rota da procissão.
O ministro da Segurança, Tom Tugendhat, disse à Times Radio que o evento foi uma das operações de segurança mais importantes que o país já montou.
"A polícia está, para dizer o mínimo, em tudo, e nossa inteligência e outras forças de segurança estão extremamente cientes do desafio que enfrentamos", disse ele.
A prontidão para o evento foi demonstrada pela resposta rápida a um incidente na noite de terça-feira, quando um homem foi detido depois de jogar o que se acreditava serem cartuchos de espingarda do lado de fora do Palácio de Buckingham, disse Tugendhat à Sky News. A polícia realizou uma explosão controlada.
Charles, junto com sua esposa Camilla, será coroado na Abadia de Westminster no sábado, e o vice-comissário assistente Ade Adelekan, da Polícia Metropolitana de Londres, disse que não há informações de nenhuma ameaça específica ao evento.
O maior problema devem ser os manifestantes que procuram usar a ocasião para destacar suas causas, embora uma nova lei aprovada esta semana dê à polícia poderes extras para lidar com isso.
Ativistas climáticos causaram distúrbios durante um desfile no início das comemorações do Jubileu de Platina da falecida rainha Elizabeth em junho passado, enquanto ovos já foram jogados em Charles por manifestantes em compromissos desde que ele se tornou rei.
"O que não vamos tolerar e o que não vamos permitir é que alguém cometa atos criminosos em nome do protesto", disse Adelekan.