Polícia de Paris retira manifestantes contra guerra em Gaza da Universidade de Sorbonne
A polícia agiu para retirar dezenas de manifestantes que haviam acampado em um pátio da Universidade de Sorbonne, em Paris, nesta segunda-feira, para protestar contra a guerra em Gaza, disse um estudante do local.
A manifestação ocorreu três dias após protestos na universidade de elite Sciences Po, na capital, e veio na esteira de atos em campi nos Estados Unidos contra o conflito.
"Temos todos os motivos, como em Yale, Columbia, Sciences Po... para condenar o que podemos ver que está acontecendo", disse o estudante, que só deu seu nome como Leonard, em outra manifestação do lado de fora dos portões da Sorbonne.
A universidade, uma das mais antigas do mundo, fechou seus prédios no dia durante os protestos pacíficos. Os estudantes gritavam "Palestina Livre" e pediam que a instituição condenasse Israel.
Um ataque do grupo palestino Hamas ao sul de Israel em 7 de outubro deixou cerca de 1.200 pessoas mortas e 253 foram tomadas como reféns, de acordo com contagens israelenses.
Israel retaliou impondo um cerco a Gaza e montando um ataque aéreo e terrestre que matou pelo menos 34.488 palestinos, segundo autoridades de saúde de Gaza.
Vários políticos franceses, incluindo Mathilde Panot, que lidera o grupo de parlamentares de esquerda LFI na Assembleia Nacional, pediram aos apoiadores nas mídias sociais que se juntassem aos protestos na Sorbonne.