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Policiais viram réus por obstruir inquérito sobre Borsellino

Juiz antimáfia foi assassinado pela Cosa Nostra em 1992

28 set 2018 - 14h50
(atualizado às 14h59)
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O Tribunal de Caltanissetta, na Sicília, aceitou nesta sexta-feira (28) uma denúncia contra três policiais acusados de despistarem as investigações sobre o atentado que tirou a vida do juiz antimáfia italiano Paolo Borsellino, em 1992.

Paolo Borsellino em imagem de arquivo
Paolo Borsellino em imagem de arquivo
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Mario Bo, Michele Ribaudo e Fabrizio Mattei teriam montado uma versão fictícia sobre os preparativos do ataque e obrigado falsos delatores, como Vincenzo Scarantino, a citarem nomes de pessoas inocentes. Os três teriam agido sob comando do policial Arnaldo la Barbera, já morto, e responderão pelo crime de calúnia.

Por causa da armação, sete inocentes chegaram a ser condenados à prisão perpétua. A armação foi descoberta graças à delação premiada de um líder mafioso, Gaspare Spatuzza, permitindo a absolvição dos sete condenados. O esquema teria tido como objetivo livrar os verdadeiros mandantes do atentado.

Borsellino foi assassinado em 19 de julho de 1992, em Palermo, quando um carro repleto de explosivos foi detonado em frente à casa de sua mãe no momento em que ele chegava. Os mandantes e executores do crime foram os mafiosos da Cosa Nostra Salvo Madonia e Vittorio Tutino.

O chamado "massacre de via D'Amelio" ainda vitimou cinco agentes da escolta do magistrado, que, ao lado de Giovanni Falcone, também assassinado, liderava os processos contra a Máfia.

Ansa - Brasil
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