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Pompeo diz que ação dos EUA contra autoridade do Irã foi resposta a ataque iminente

3 jan 2020 - 10h32
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O ataque aéreo dos Estados Unidos em Bagdá que matou um dos principais comandantes iranianos teve o objetivo de interromper um "ataque iminente" que colocaria em risco norte-americanos no Oriente Médio, disse o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em entrevistas nesta sexta-feira.

Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo
11/12/2019
REUTERS/Yuri Gripas
Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo 11/12/2019 REUTERS/Yuri Gripas
Foto: Reuters

Em entrevistas para Fox News e CNN, Pompeo se recusou a discutir detalhes da suposta ameaça, mas disse que foi "uma avaliação baseada em informações de inteligência" que levou à decisão de atacar Qassem Soleimani, comandante da Força Quds, uma corporação de elite do Irã.

"Ele estava planejando ativamente na região para tomar ações --uma grande ação como a descreveu-- que colocaria em risco dezenas ou centenas de vidas americanas. Sabemos que era iminente", disse Pompeo à CNN.

"Essas ameaças eram localizadas na região", acrescentou Pompeo. "Ontem à noite foi o momento que precisávamos atacar para garantir que esse ataque iminente... fosse interrompido", afirmou.

O Irã ameaçou retaliar após o ataque aéreo dos EUA contra a segunda figura mais poderosa da República Islâmica, uma ação que marcou uma dramática escalada no conflito Irã-EUA no Oriente Médio.

Pompeo disse que os Estados Unidos continuam comprometidos com a redução das tensões com o Irã, mas que se defenderão. Ele acrescentou que os EUA fortaleceram suas posições na região e estão preparados para qualquer possível retaliação, incluindo um ataque cibernético.

O secretário acrescentou que pode apenas confirmar que Soleimani foi morto no ataque.

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