Porta-voz da Casa Branca testa positivo para coronavírus
Já são mais de 10 casos relacionados ao presidente Trump
A porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany, testou positivo para o novo coronavírus, anunciou a própria representante através de sua conta no Twitter nesta segunda-feira (5).
"Depois de testar negativamente consistentemente, incluindo em todos os dias desde quinta-feira, eu testei positivo para o novo coronavírus na segunda-feira de manhã sem apresentar sintomas.[...] com meu teste positivo recente, eu vou começar o processo de quarentena e continuarei a trabalhar em nome do povo norte-americano remotamente", diz a nota postada por McEnany.
No documento, a representante voltou a afirmar que "não tinha conhecimento" do diagnóstico para a Covid-19 da conselheira da Presidência, Hope Hicks, anunciado na quinta-feira (1º) antes de fazer um pronunciamento aos jornalisas.
Segundo a mídia norte-americana, a assessora teve o teste positivo naquele dia e foi a pessoa que pode ter transmitido o novo coronavírus para o presidente Donald Trump. O mandatário anunciou que ele e sua esposa, Melania, testaram positivo no fim do dia 1º. Há ainda muita polêmica porque o republicano decidiu participar de um evento em Nova Jersey mesmo já sabendo do diagnóstico de Hicks.
McEnany é mais uma das pessoas no entorno de Trump, Melania e Hicks a ter o diagnóstico positivo para a doença. Até o momento, diversos representantes que tiveram contato com o mandatário durante a cerimônia de indicação da juíza Amy Coney Barrett na Casa Branca ou que participaram de um evento de campanha em Nova Jersey contraíram o vírus.
São eles: os senadores Mike Lee, Thom Tillis e Ron Johnson, o assistente da Presidência, Nicholas Luna, a ex-conselheira presidencial Kellyanne Conway, o chefe da campanha à reeleição, Bill Stepian, a presidente do Comitê Nacional Republicano (RNC), Ronna McDaniel, o ex-governador de Nova Jersey Chris Christie, além de três jornalistas que cobrem a Casa Branca.
Com exceção de Trump, todos estão em isolamento domiciliar. O presidente, porém, está internado desde a sexta-feira (2) no hospital militar Walter Reed, próximo a Washington DC, por ter apresentado complicações relacionadas à doença. .