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Mundo

Prazo oficial de 72 horas se esgota e Venezuela não divulga total de votos da eleição

Situação gerou preocupação de que Maduro não cumprirá suas promessas de transparência no processo eleitoral

1 ago 2024 - 13h34
(atualizado às 13h52)
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Nicolás Maduro
Nicolás Maduro
Foto: Reuters

O prazo legal de 72 horas para a divulgação dos resultados das eleições na Venezuela se esgotou, e o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ainda não divulgou o total de votos nem liberou as atas eleitorais que confirmariam a vitória de Nicolás Maduro. As informações são do jornalista Valdo Cruz, comentarista de política e economia da GloboNews.

Mesmo sem o registro completo dos votos, o CNE proclamou Maduro como reeleito na última segunda-feira, 29, contrariando suas próprias regras, que exigem a divulgação dos votos dentro de 72 horas após a eleição.

Além disso, o CNE havia prometido divulgar as atas eleitorais dentro do mesmo prazo, apesar de ter um período maior para fazê-lo. A expectativa era que, com o sistema eletrônico utilizado na Venezuela, os boletins de urnas e as atas já estivessem disponíveis. A situação gerou preocupação de que Maduro não cumprirá suas promessas de transparência no processo eleitoral.

A comunidade internacional reagiu com crescente pressão sobre o governo venezuelano. Em um pronunciamento, Nicolás Maduro se colocou como vítima, acusando a imprensa de incitar a guerra e alegando que países e organizações de direita tentam destruir a Venezuela.

Brasil, Colômbia e México ainda não chegaram a um acordo sobre um comunicado conjunto exigindo a divulgação imediata das atas eleitorais para garantir a credibilidade das eleições.

A Colômbia defende uma auditoria internacional dos resultados, enquanto o Brasil prefere uma verificação imparcial. Os Estados Unidos, irritados com a demora, elevaram o tom contra Maduro, ameaçando tomar medidas contra a Venezuela caso o CNE não prove que ele foi realmente o vencedor.

Na América do Sul, alguns países, incluindo o Brasil, se opõem a qualquer tipo de interferência na política interna da Venezuela e ao aumento de sanções econômicas, que agravariam a já crítica situação econômica e social da região. 

Fonte: Redação Terra
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