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Prefeito de Veneza atribui inundações às mudanças climáticas

Cidade italiana teve sua maior 'acqua alta' desde 1966

13 nov 2019 - 10h19
(atualizado às 11h29)
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O prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, afirmou nesta quarta-feira (13) que a segunda maior inundação que atingiu a cidade italiana em mais de 50 anos é "efeito das mudanças climáticas" Em uma publicação no Twitter, o político ressaltou que a enchente "deixará uma marca permanente" na região, porque "a situação é dramática". "Pedimos ao governo que nos ajude. O custo será alto. Esse é o resultado da mudança climática", escreveu Brugnaro ao compartilhar imagens e vídeos da maré alta. Muitas fotos registraram a Praça San Marco e pessoas caminhando pelas ruas tomadas pela água. Desde ontem, a água invadiu algumas partes da Basílica de San Marco, e especialistas temem danos provocados pelo sal na estrutura. A cripta da igreja, inclusive, está totalmente alagada. "Veneza está de joelhos. A Basílica de São Marcos sofreu sérios danos como toda a cidade e as ilhas", afirmou o prefeito da cidade. Em 2018, o centro histórico de Veneza já havia batido seu recorde anual de inundações. Segundo dados oficiais, a "acqua alta" se repetiu 121 vezes ao longo do ano passado, quase o dobro do número verificado em 2017.

Prefeito de Veneza atribui inundações às mudança climáticas
Prefeito de Veneza atribui inundações às mudança climáticas
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

    Estudos apontam que a capital do Vêneto, uma das joias turísticas da Itália, está ameaçada pelas mudanças climáticas e pela contínua erosão do solo lagunar, especialmente em função da passagem de grandes navios.

    A enchente é o mais recente incidente em meio aos desastres ambientais possivelmente decorrentes das mudanças climáticas registrados em todo o mundo. Atualmente, a Prefeitura de Veneza constrói o chamado "sistema Mose", uma rede de barreiras para proteger a cidade de inundações. Já envolvida em escândalos de corrupção, a obra começou em 2003, mas caminha a passos lentos e deve ser concluída apenas em 2021.

    "Pedimos ao governo que participe e entenda em que nível está o Mose, porque arriscamos não conseguir mais", cobrou Brugnaro.

Ansa - Brasil
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