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Prefeito é morto a tiros no Equador a menos de um mês das eleições presidenciais

Eber Ponce é o segundo prefeito a ser assassinado na província de El Oro desde o início do mandato de Daniel Noboa, em 2023; próximas eleições presidenciais estão marcadas para 9 de fevereiro

12 jan 2025 - 07h17
(atualizado às 08h56)
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O prefeito de Arenillas, cidade do Equador próxima à fronteira com o Peru, foi morto a tiros a um mês das eleições presidenciais.
O prefeito de Arenillas, cidade do Equador próxima à fronteira com o Peru, foi morto a tiros a um mês das eleições presidenciais.
Foto: @EberPonceRosero via X

O prefeito da cidade equatoriana de Arenillas, Eber Ponce, morreu após ser vítima de um ataque armado neste sábado, 11. O prefeito foi atingido cinco vezes enquanto dirigia seu caminhão. Outras três pessoas, incluindo um menor de idade, que o acompanhavam ficaram feridos. O atirador pilotava uma motocicleta que foi abandonada após o ataque.

Vídeos publicados nas redes sociais mostram um grupo de pessoas socorrendo um ferido e colocando-o no porta-malas de um carro. Ponce faleceu horas após o atentado num hospital local.

"Não é justo que o trabalho para nossas cidades se torne um risco para nossas vidas e nossas famílias. Isso nos machuca e nos enche de indignação", disse a Associação de Municípios Equatorianos em comunicado publicado.

O ataque contra Ponce ocorre menos de um mês antes das eleições presidenciais no Equador, um país assolado pela violência de gangues de narcotraficantes. Arenillas fica na província de El Oro — este é o segundo prefeito a ser assassinado na grande região desde as eleições presidenciais de 2023, quando Daniel Noboa foi eleito.

O presidente busca a reeleição no pleito marcado para o próximo dia 9 de fevereiro sendo apontado como o favorito, em grande parte devido à sua política dura contra o crime organizado. Segundo o governo, os homicídios tiveram redução de 16% em 2024.

Mais de 30 políticos foram assassinados desde 2023, incluindo o candidato presidencial Fernando Villavicencio (centro), baleado ao sair de um comício em Quito, capital do país, na véspera do primeiro turno da votação, em 9 de agosto de 2023. /AFP

Estadão
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