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Premiê britânica May promete proteger Europa de ameaças russas

13 nov 2017 - 21h09
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A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse nesta segunda-feira que o governo irá manter seu compromisso de proteger a Europa após o Brexit e acusou a Rússia de agressão militar e intromissão nas eleições.

Premiê Theresa May deixa gabinete em Londres 
 30/10/2017    REUTERS/Peter Nicholls
Premiê Theresa May deixa gabinete em Londres 30/10/2017 REUTERS/Peter Nicholls
Foto: Reuters

A primeira-ministra disse que o Reino Unido irá continuar a fornecer assistência a Estados que foram vítimas de agressão.

"O Reino Unido irá continuar incondicionalmente comprometido em manter a segurança da Europa", disse May em discurso no Guildhall, no distrito financeiro de Londres.

"A nova parceria econômica abrangente que nós buscamos será sustentadora do nosso compromisso compartilhado para economias abertas e sociedades livres em face àqueles que buscam prejudicá-las."

O governo britânico está usando uma de suas cartas mais fortes nas negociações do Brexit ao oferecer colocar seus bens de defesa e segurança à disposição da União Europeia na esperança de vencer concessões em negociações futuras e relações econômicas.

O país possui orçamentos de defesa maiores do que de qualquer outro Estado membro da UE e seus serviços diplomáticos e de inteligência estão entre os maiores da Europa.

Seu governo também argumenta que é um dos principais contribuintes da UE para diversas medidas de segurança, como compartilhamento de dados e evidências, medidas de extradição e para a agência de polícia da UE, Europol.

May acusou a Rússia nesta segunda-feira de fomentar violência no leste da Ucrânia, de violar repetidamente o espaço aéreo nacional de diversos países europeus e de montar uma campanha de ataques cibernéticos.

 Ela também acusou a Rússia de envolvimento em eleições e de hackear o Ministério da Defesa dinamarquês e o Parlamento alemão, além de culpar sua mídia estatal de plantar histórias falsas e imagens alteradas em uma tentativa de enfraquecer instituições ocidentais.

"Vamos tomar as medidas necessárias para combater a atividade russa", disse ela.

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