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Premiê francês promete impulsionar finanças domésticas para superar extrema-direita e esquerda

20 jun 2024 - 09h36
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A aliança de centro do presidente francês Emmanuel Macron vai reduzir as contas de energia elétrica, flexibilizar o imposto sobre heranças e vincular as pensões à inflação se vencer uma eleição antecipada, disse o primeiro-ministro, buscando combater a extrema-direita e um novo bloco de esquerda.

A aliança governista não é favorita para a votação parlamentar, que Macron convocou depois de sofrer uma derrota para o Reunião Nacional (RN), de extrema-direita, nas eleições europeias deste mês.

A eleição legislativa antecipada ocorrerá em dois turnos, em 30 de junho e 7 de julho. O grupo de Macron se apresenta como um baluarte dos valores democráticos e da gestão econômica prudente, protegendo a nação dos extremistas de ambos os lados.

O primeiro-ministro Gabriel Attal disse que as políticas defendidas tanto pelo RN quanto por uma coalizão reformulada de partidos de esquerda conhecida como Frente Popular levariam ao desemprego em massa.

"Não vamos dar um salto para o desconhecido, de uma grande altura sem paraquedas", afirmou ele em uma coletiva de imprensa.

O RN e a Frente Popular, em um evento realizado pela Medef, uma organização de empregadores, apresentaram-se como gestores econômicos responsáveis, buscando refutar os ataques do campo de Macron.

"Acho que, no geral, nosso déficit orçamentário não será pior do que o previsto pelo atual governo", disse Eric Coquerel, do partido de extrema-esquerda França Insubmissa, que se apresentou em nome da Frente Popular.

Coquerel disse que os gastos extras prometidos pelo bloco em medidas como a redução da idade de aposentadoria seriam financiados por um crescimento econômico mais forte e por maiores receitas fiscais dos ricos.

O presidente do RN, Jordan Bardella, que provavelmente será o primeiro-ministro se o partido de extrema-direita obtiver a maioria nas eleições, disse que apresentaria um orçamento revisado para 2024 durante o verão, e que as medidas incluiriam o corte de impostos sobre a produção para as empresas.

Buscando dar um tom tranquilizador depois que a perspectiva de seu partido ganhar o poder enervou os mercados financeiros, Bardella disse que a situação das finanças públicas da França significa que o próximo governo teria de ser realista e responsável.

"Entendi que preciso tranquilizar as pessoas", declarou ele. "Quero voltar à sanidade orçamentária."

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