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Presidente do Equador declara estado de emergência de 60 dias para conter violência

19 out 2021 - 13h36
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O presidente do Equador, Guillermo Lasso, declarou um estado de emergência no país andino na noite de segunda-feira, como parte de uma ação de repressão ao consumo e ao tráfico de drogas.

Presidente do Equador, Guillermo Lasso, em reunião no palácio do governo, em Quito
04/10/2021
REUTERS/Johanna Alarcon
Presidente do Equador, Guillermo Lasso, em reunião no palácio do governo, em Quito 04/10/2021 REUTERS/Johanna Alarcon
Foto: Reuters

Lasso, conservador que tomou posse em maio, disse que a medida foi uma reação às cifras crescentes de homicídios em toda a nação e a outros crimes relacionados com apreensões de narcóticos, que já totalizam 147 toneladas neste ano.

"Nas ruas do Equador só existe um inimigo: o tráfico de drogas", disse Lasso em um pronunciamento na televisão. "Quando o tráfico de drogas cresce, também crescem assassinatos e homicídios, roubos de lares, veículos, bens e pessoas".

"Nossas forças militares e policiais serão sentidas fortemente nas ruas".

O estado de emergência de 60 dias permitirá aos militares se unirem a operações de apreensão de drogas e armas em nove das 24 províncias do país, incluindo Guayas, que abriga a grande cidade de Guayaquil, disse Lasso. As patrulhas acontecerão 24 horas por dia.

No restante do país, a polícia aumentará as patrulhas e esforços de controle em locais públicos.

Mais de 70% das mortes violentas na província de Guayas estão "de alguma maneira" ligadas ao tráfico de drogas, disse Lasso.

As mortes violentas também aumentam nas prisões. No mês passado, 119 pessoas foram mortas durante distúrbios em uma prisão de Guayaquil, o que o governo atribui a lutas entre gangues do narcotráfico.

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