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Presidente do Partido Democrata não tentará novo mandato após vitória de Trump, dizem fontes

6 nov 2024 - 15h11
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O presidente do Comitê Nacional Democrata, Jaime Harrison, não deve buscar a renomeação quando o partido votar para escolher sua liderança no início do próximo ano, disseram duas fontes com conhecimento do que ele está pensando.

Harrison, criticado por apoiar veementemente a tentativa de Joe Biden de permanecer na eleição de 2024 antes de desistir em julho, sinalizou seus planos de deixar o cargo antes dos resultados decepcionantes da terça-feira para os democratas, disseram as fontes.

Harrison, 48 anos, deve realizar uma reunião com toda a equipe nesta quarta-feira para discutir os resultados, por que eles ficaram aquém de suas expectativas públicas e um possível cronograma para uma votação de liderança, que deve ocorrer antes de abril, disseram as fontes.

Raiva e exames de consciência tomaram conta do Partido Democrata na manhã desta quarta-feira, após a vice-presidente Kamala Harris sofrer uma derrota eleitoral para o republicano Donald Trump que deixou algumas autoridades do partido e eleitores atônitos.

Harrison não respondeu a um pedido de comentário.

Entre os possíveis sucessores de Harrison estão os governadores Andy Beshear, do Kentucky, e Phil Murphy, de New Jersey, além da democrata Stacey Abrams, da Geórgia, e Ken Martin, que dirige o partido estadual em Minnesota, disseram as fontes à Reuters.

Harrison foi indicado para o cargo de presidente do DNC por Biden após sua vitória em 2020 e foi eleito para o cargo em janeiro de 2021. Ele faz parte de um grupo influente de democratas negros da Carolina do Sul que inclui o deputado James Clyburn e a atual autoridade da Casa Branca, Stephen Benjamin.

Harrison ajudou a inaugurar um novo mapa de eleições primárias para o Partido Democrata, que tirou Iowa, um Estado menos diversificado, do primeiro lugar e o substituiu pela Carolina do Sul e sua considerável população negra.

Ele também foi o rosto público do esforço para manter Biden no topo da chapa democrata quando presidente sofria pressão para se afastar depois de um desempenho ruim em um debate em junho, que levantou questões sobre sua idade e aptidão mental.

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