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Mundo

Preso há quase 3 meses, governador italiano renuncia

Giovanni Toti está em regime de prisão domiciliar por corrupção

26 jul 2024 - 10h43
(atualizado às 11h46)
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O governador da região italiana da Ligúria, Giovanni Toti, de centro-direita, renunciou ao cargo nesta sexta-feira (26), quase três meses após ter sido preso no âmbito de uma investigação por suspeita de corrupção.

    Toti, aliado da premiê Giorgia Meloni, está detido em regime domiciliar desde 7 de maio e disse em uma carta que chegou a hora de os cidadãos votarem para escolher um novo governo na região.

    "Após três meses da minha prisão domiciliar e a subsequente suspensão do cargo que os eleitores me confiaram duas vezes, decidi que é o momento de entregar minha renúncia irrevogável", escreveu o governador, que está no poder desde 2015.

    "Esperei até hoje para permitir que a Assembleia Regional aprovasse o ajuste orçamentário e a prestação de contas, fundamentais para a gestão da região", acrescentou.

    A expectativa é de que a Ligúria, que abriga uma das cidades mais importantes da Itália, Gênova, tenha eleições em até 90 dias.

    Toti é acusado de ter recebido 74 mil euros (R$ 452 mil) e promessas de financiamento dos empresários dos setores logístico e imobiliário Aldo e Roberto Spinelli, em troca de favores do poder público, incluindo a privatização de uma praia na costa lígure, a facilitação dos trâmites para a construção de um complexo imobiliário e a renovação da concessão de um terminal portuário em Gênova.

    Na semana passada, o governador foi alvo de um segundo mandado de prisão domiciliar, desta vez referente a acusações sobre anúncios eleitorais supostamente financiados com dinheiro de caixa 2 da rede de supermercados Esselunga.

    Toti se diz inocente de todas as denúncias.

Ansa - Brasil   
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