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Primeiro avião da Colômbia transportando deportados dos EUA chega a Bogotá após polêmica entre Trump e Petro

Colombianos deportados chegaram ao Aeroporto Internacional El Dorado após acordo entre os países

28 jan 2025 - 10h18
(atualizado às 10h31)
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Colombianos deportados dos Estados Unidos chegam ao Aeroporto Internacional El Dorado
Colombianos deportados dos Estados Unidos chegam ao Aeroporto Internacional El Dorado
Foto: REUTERS/Luisa Gonzalez

O primeiro de dois aviões da Força Aérea da Colômbia transportando pessoas que foram deportadas dos Estados Unidos chegou a Bogotá na madrugada desta terça-feira, 28, informou a mídia local, abrindo caminho para que o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspenda as restrições de visto e outras medidas impostas aos cidadãos colombianos.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, evitou um desastre econômico na última hora do fim de semana, depois que diplomatas de seu governo e dos EUA chegaram a um acordo sobre os voos de deportação, em uma disputa que levou os dois países a ameaçar tarifas e os EUA a impor medidas de visto.

As ameaças de Trump de imposição de tarifas e sanções à Colômbia haviam ocorrido em resposta à recusa do país em permitir o uso de voos militares para deportar imigrantes, como parte de sua rígida política de imigração.

Entretanto, depois a Casa Branca divulgou uma nota afirmando que a Colômbia concordou com as condições estabelecidas e que, com isso, as penalidades não seriam aplicadas.

"O governo da Colômbia concordou com todos os termos do presidente Trump, incluindo a aceitação irrestrita de todos os estrangeiros ilegais da Colômbia que retornam dos Estados Unidos, inclusive em aeronaves militares dos EUA, sem limitação ou atraso", disse o comunicado. 

Os decretos que impunham tarifas e sanções "serão mantidos em reserva e não assinados, a menos que a Colômbia não honre esse acordo", acrescentou a nota.

Em resposta, o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, declarou:

"Superamos o impasse com o governo dos Estados Unidos."

Murillo também explicou que a Colômbia estava pronta para facilitar o retorno dos colombianos deportados, incluindo aqueles que chegariam ao país no mesmo dia em voos de deportação, embora não tenha especificado se seriam voos militares, algo que não contradisse a versão da Casa Branca.

As medidas que foram suspensas incluíam tarifas de 25% sobre todos os produtos colombianos exportados para os EUA, com possibilidade de aumento para 50%, além de proibições de viagens, revogação de vistos e sanções financeiras.

Antes do acordo, os EUA haviam interrompido o processamento de vistos na embaixada de Bogotá.

O presidente colombiano, Gustavo Petro, havia criticado a medida de deportação por voos militares, afirmando que a Colômbia não tomaria tal ação, e declarou: "Somos o oposto dos nazistas". No entanto, ele também afirmou que a Colômbia aceitaria os imigrantes deportados em aviões civis e ofereceu seu avião presidencial para garantir um "retorno digno".

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