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Procurada por Irã, ex-miss é detida em aeroporto

Bahareh Bahari pediu asilo político ao governo das Filipinas

29 out 2019 - 10h06
(atualizado às 10h12)
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A ex-miss iraniana Bahareh Zare Bahari, que está detida há duas semanas no aeroporto internacional de Manila, pediu asilo político nas Filipinas, na tentativa de evitar seu retorno a Teerã, onde alega que poderá ser morta por sua oposição ao governo. Segundo reportagem da CNN, a modelo garante que o Irã pretende "silenciá-la" caso volte ao país. A ex-miss vive nas Filipinas desde 2014, quando começou a estudar odontologia, mas foi impedida pelas autoridades de ingressar no território ao retornar de uma viagem ao Oriente Médio. Em comunicado à imprensa na semana passada, o Departamento de Imigração das Filipinas afirmou que a Interpol emitiu um mandado de prisão contra Bahari após um pedido feito pelo Irã em 2018, de acordo com a modelo. "Moro aqui desde 2014 e não voltei para o Irã. Como posso ter um caso criminal lá enquanto resido aqui?", questionou à publicação norte-americana. A suspeita de Bahari é de que sua prisão tenha sido orquestrada depois de ter usado a imagem de Reza Pahlavi, filho mais velho do xá do Irã derrubado na revolução de 1979, juntamente com uma bandeira da antiga monarquia iraniana, durante a competição Miss Intercontinental em Manila Em sua entrevista à CNN, a modelo revelou que seu objetivo era "tentar ser a voz do povo". Além disso, ela ainda acredita que pode ser alvo por causa de seu ativismo social no Irã. Bahari está vivendo no Terminal 3 do aeroporto internacional de Manila desde 17 de outubro quando finalizava sua viagem por Dubai. Na ocasião, ela solicitou formalmente asilo ao governo de Rodrigo Duterte. As autoridades filipinas, no entanto, também a acusam de agressão e espancamentos na cidade de Dagupan, no norte do país.

Procurada por Irã, ex-miss é detida em aeroporto
Procurada por Irã, ex-miss é detida em aeroporto
Foto: Reprodução / Instagram / Ansa - Brasil

    A miss iraniana, por sua vez, nega todas as acusações e ressalta que a denúncia é "uma grande mentira" inventada para forçá-la a retornar ao Irã.

Ansa - Brasil   
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