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Procuradores dos EUA obtêm indiciamento contra Assange

16 nov 2018 - 12h02
(atualizado às 12h34)
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Fundador do WikiLeaks, Julian Assange, na embaixada do Equador em Londres, onde está abrigado 19/05/2017 REUTERS/Peter Nicholls
Fundador do WikiLeaks, Julian Assange, na embaixada do Equador em Londres, onde está abrigado 19/05/2017 REUTERS/Peter Nicholls
Foto: Reuters

Procuradores dos Estados Unidos obtiveram um indiciamento sigiloso contra o fundador do Wikileaks, Julian Assange, cujo site publicou milhares de documentos confidenciais do governo norte-americano, mostrou um documento de um tribunal federal na quinta-feira.

O documento, que procuradores disseram ter sido registrado por engano, pede a um juiz que torne sigilosos documentos de um caso criminal sem relação com Assange e tem marcas que indicam que foi registrado originalmente em uma corte de Alexandria, na Virgínia, em agosto.

Uma fonte a par do assunto disse que o documento obteve sigilo inicialmente, mas foi aberto nesta semana por motivos que ainda não estão claros no momento.

No Twitter, o Wikileaks disse que "aparentemente foi um erro de copiar e colar".

Autoridades dos EUA não quiseram comentar a exposição do documento sobre um indiciamento sigiloso de Assange, que enfrenta acusações desconhecidas.

O documento é parte de um caso criminal sem relação envolvendo um homem de 29 anos acusado de seduzir uma menina de 15 anos. O juiz do caso em questão escreveu em um memorando de detenção que o acusado, Seitu Sulayman Kokayi, "mostrou um interesse substancial em atos terroristas".

A Reuters não conseguiu descobrir detalhes de contato de Kokayi de imediato.

Mas Joshua Stueve, porta-voz da procuradoria que registrou o documento, disse à Reuters: "O registro no tribunal foi um engano. Aquele não era o nome pretendido para este registro".

A Reuters não conseguiu contatar Assange ou seus advogados de imediato para obter comentários.

Os procuradores pretendiam manter as acusações confidenciais até depois da prisão de Assange, mostra o documento, dizendo que a medida era essencial para impedir que ele fugisse ou evitasse uma prisão ou extradição decorrente do caso.

Qualquer procedimento "que não seja torná-lo sigiloso não protegerá adequadamente as necessidades da aplicação da lei neste momento porque, devido à sofisticação do acusado e da publicidade que cerca o caso, é improvável que algum outro procedimento mantenha confidencial o fato de que Assange foi acusado", disse o documento.

Autoridades dos EUA já haviam admitido que procuradores federais de Alexandria vêm conduzindo uma investigação criminal prolongada sobre o Wikileaks e seu fundador.

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