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Mundo

Projeções indicam vitória da esquerda em eleições na França

Extrema direita sofreu dura derrota e se tornou a terceira força

7 jul 2024 - 16h00
(atualizado às 16h06)
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Em uma reviravolta no segundo turno das eleições legislativas na França, as projeções indicaram neste domingo (7) a vitória da aliança de esquerda Nova Frente Popular (NFP), com a extrema direita liderada por Marine Le Pen sendo apenas a terceira força.

    O Reagrupamento Nacional (RN), que também possui Jordan Bardella como um de seus principais nomes, ficou atrás até mesmo da coalizão do atual presidente do país, Emmanuel Macron.

    De acordo com as estimativas divulgadas pelo Ipsos, a NFP garantirá de 172 a 192 cadeiras no Parlamento, enquanto o bloco do mandatário ficará com 150 a 170. Por fim, a extrema direita deverá lucrar de 131 a 152 assentos.

    As pesquisas da Opinionway e da Ifop, por sua vez, indicaram que a NFP poderá conquistar nas eleições de 180 até 210 ou 215, respectivamente. Os números oficiais ainda não foram comunicados.

    Com essa quantidade, apesar do quase certo triunfo, a esquerda não conseguirá formar maioria para indicar um primeiro-ministro, já que precisaria de pelo menos 289 cadeiras.

    A partir de agora, Macron e a NFP deverão iniciar intensas negociações.

    Após a divulgação das primeiras projeções, Jean-Luc Mélenchon, líder da esquerda, proclamou que a Nova Frente Popular "deve governar" e que os franceses "rejeitaram a pior solução".

    "A extrema direita está longe da maioria. O resultado eleitoral é o resultado de um magnífico esforço de mobilização.

    Macron deve se curvar e admitir que foi derrotado, o primeiro-ministro deve ir embora", acrescentou.

    Já o chefe de Estado celebrou que o "bloco centrista está vivo" e pediu "cautela", pois os resultados não respondem à questão de "quem deve governar".

    Raphael Glucksmann, que comanda a esquerda moderada do país, alertou que, diante de uma "Assembleia Nacional dividida", todos precisarão "se comportar como adultos".

    Bardella, que era cotado para ser premiê caso o RN obtivesse maioria, analisou que a legenda "alcançou o resultado mais importante de toda a sua história", mas lamentou que "perigosos acordos eleitorais" tenham privado a população de uma "política de recuperação".

    O histórico pleito em território francês registrou a taxa de participação mais alta em 40 anos, com uma estimativa de 67% de eleitores que compareceram às urnas. .

Ansa - Brasil
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