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Protesto contra reforma da Previdência na França corta energia do maior mercado de alimentos do mundo

21 jan 2020 - 09h17
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Funcionários franceses do setor de energia que protestam contra a reforma previdenciária do presidente Emmanuel Macron cortaram a energia para o maior mercado atacadista de alimentos frescos do mundo, o Rungis, perto de Paris, nesta terça-feira, informou o braço do setor de energia da central sindical CGT.

Mercado de alimentos Rungis, nos arredores de Paris
17/03/2019
REUTERS/Benoit Tessier
Mercado de alimentos Rungis, nos arredores de Paris 17/03/2019 REUTERS/Benoit Tessier
Foto: Reuters

Uma porta-voz do Mercado Internacional de Rungis disse que a energia de emergência foi acionada quando a interrupção começou, e que não houve paralisação no comércio. O corte de energia durou 90 minutos.

"A fonte de energia de Rungis foi cortada esta manhã", escreveu a filial local do CGT no Facebook.

A falta de energia também interrompeu os serviços do ônibus Orlyval, que serve Orly, o segundo aeroporto mais movimentado da capital francesa.

O corte dos suprimentos de energia ressalta a crescente determinação dos sindicatos de esquerda da França de recorrer a ações brutais, depois que uma onda de greves e protestos de rua desde o início de dezembro fracassou em forçar Macron a recuar na reforma do sistema de pensões.

Macron quer otimizar o sistema previdenciário bizantino da França e oferecer incentivos para que as pessoas permaneçam no trabalho por mais tempo para pagar um dos benefícios de aposentadoria mais generosos do mundo.

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