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Mundo

Protesto invade Parlamento e deixa ao menos 10 mortos no Quênia

Agentes usaram balas de borracha e gás de efeito moral

25 jun 2024 - 14h30
(atualizado às 14h36)
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Um conflito entre manifestantes e policiais em Nairóbi, no Quênia, deixou ao menos 10 mortos nesta terça-feira (25). O protesto, inicialmente pacífico, se tornou violento e participantes invadiram o prédio do Parlamento.

    Após manifestantes terem atirado pedras, agentes de segurança dispararam balas de borracha para o alto e contra as pessoas para tentar dispersar a multidão nas ruas.

    Os policiais também usaram gás lacrimogêneo. A ativista queniana Rita Auma Obama, irmã do ex-presidente americano Barack Obama, participou do protesto e relatou ter sido atingida pelo gás em entrevista à CNN.

    Após o início da confusão, alguns manifestantes chegaram a atear fogo ao hall do Parlamento e ao gabinete do governador, Johnson Sakaja, bem como a outros escritórios administrativos.

    As chamas foram extintas.

    Foram registradas ao menos 52 prisões. Segundo a Anistia Internacional, 21 pessoas foram "raptadas ou desapareceram por mãos de agentes, fardados ou não".

    A violência se intensificou após a aprovação pelos parlamentares do projeto de lei financeiro que mira arrecadar mais US$ 2,7 bilhões (R$ 14,6 bi) para melhorar a situação da dívida do país.

    O presidente, William Ruto, não se manifestou, mas o governo deve declarar estado de emergência e colocar homens do exército nas ruas, segundo a imprensa local.

    Na última quinta-feira (20), outra onda de manifestações no país deixou dois mortos e mais de 100 feridos em todo o país.

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Ansa - Brasil
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