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Protestos contra exigência de vacinas no Canadá entram na terceira semana

11 fev 2022 - 09h55
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Enquanto os protestos contra as medidas contra a pandemia de Covid-19 no Canadá entram em sua terceira semana nesta sexta-feira, a polícia diz que está lidando com manifestantes sofisticados que bloqueiam passagens vitais entre os Estados Unidos e o Canadá e causam um revés para a economia.

O "Comboio da Liberdade" de caminhoneiros canadenses que se opõem a uma exigência de vacinação ou quarentena para motoristas transfronteiriços, espelhado pelo governo dos EUA, começou com a ocupação da capital canadense, Ottawa. Os caminhoneiros então bloquearam a Ponte Ambassador, principal ligação entre os dois países, no início desta semana e fecharam outras duas passagens de fronteira menores.

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse estar trabalhando com líderes municipais para acabar com o bloqueio. O ministro da Segurança Pública, Marco Mendicino, afirmou que as forças da polícia federal serão enviadas para Windsor, perto da ponte, e para Ottawa.

O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, pediu na quinta-feira que o Canadá use poderes federais para barrar a interrupção.

Em Ottawa, epicentro dos protestos, a polícia aguardava na quinta-feira a conclusão de um pedido de reforços provinciais e federais. Eles fizeram 25 prisões até agora. O chefe de polícia da cidade, Peter Sloly, espera que os reforços cheguem nas próximas 48 horas, antes de um potencial aumento de manifestantes na cidade no fim de semana.

"Este é um nível totalmente sofisticado de manifestantes. Eles têm a capacidade de administrar uma organização forte aqui em nível provincial e nacional, e estamos vendo isso acontecer em tempo real", disse Sloly a repórteres.

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