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Putin diz que intervenção de tropas na Ucrânia não é imediata

22 fev 2022 - 16h37
(atualizado às 17h37)
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira (22) que não vai enviar imediatamente tropas para as duas repúblicas separatistas, Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia, que foram reconhecidas como independentes pelo Kremlin.

Putin diz que intervenção de tropas na Ucrânia não é imediata
Putin diz que intervenção de tropas na Ucrânia não é imediata
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Hoje cedo, o Conselho Superior da Rússia aprovou o envio de tropas às recém-reconhecidas Donetsk e Luhansk, na tentativa de garantir segurança na região. Após a decisão, no entanto, Putin afirmou que uma eventual entrada do Exército em território ucraniano depende da situação no local.

"Eu não disse que nossos soldados vão para lá agora. Vai depender, como dizem, da situação no terreno", disse Putin, acrescentando que, se for necessário, o país vai oferecer ajuda, inclusive militar, às regiões de Donbass.

"Em caso de necessidade, vamos assumir os compromissos assumidos", prosseguiu.

Durante a entrevista coletiva, o presidente russo enfatizou que os acordos de Minsk, negociados entre 2014 e 2015 para por fim às hospitalidades entre os separatistas e o governo ucraniano, "não existem mais".

Além disso, disse que está preparado para debater a desmilitarização da Ucrânia e explicou que a "melhor solução" para encerrar a tensão no país é a desistência "espontânea" de sua ambição de se juntar à Otan.

"A melhor solução para essa questão seria que as autoridades atualmente no poder em Kiev desistissem de ingressar na Otan por conta própria e se mantivessem na neutralidade", argumentou.

Para Putin, a "possibilidade de que a Ucrânia tenha armas táticas nucleares constitui uma ameaça estratégica para a Rússia".

Hoje, a Chancelaria russa declarou também que vai retirar, em breve, seus diplomatas de Kiev. "Nas circunstâncias atuais, nossa prioridade é cuidar dos diplomatas russos e funcionários. Para proteger suas vidas e segurança, a liderança russa decidiu retirar o pessoal das missões russas na Ucrânia, que será implementado em um futuro muito próximo", diz o comunicado. 

Ansa - Brasil
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