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Putin diz que Rússia expulsará forças ucranianas da região de fronteira

12 ago 2024 - 10h49
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O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta segunda-feira que o Exército expulsará as tropas ucranianas do território soberano russo após a maior incursão de Kiev pela fronteira desde o início da guerra em 2022.

Ataque na região russa de Kursk
 11/8/2024   Kommersant Photo/Anatoliy Zhdanov via REUTERS
Ataque na região russa de Kursk 11/8/2024 Kommersant Photo/Anatoliy Zhdanov via REUTERS
Foto: Reuters

As forças ucranianas atravessaram a fronteira russa na última terça-feira e varreram algumas partes ocidentais da região russa de Kursk, um ataque surpresa que pode ter como objetivo obter vantagem em possíveis negociações de cessar-fogo após a eleição dos Estados Unidos em novembro.

Aparentemente pega de surpresa, a Rússia estabilizou no domingo o front na região de Kursk, embora a Ucrânia tenha conquistado um pedaço do território russo onde batalhas continuavam na segunda-feira, de acordo com blogueiros de guerra russos.

Na região vizinha de Belgorod, ao sul, o governador regional Vyacheslav Gladkov disse que as retiradas de civis haviam começado no distrito de Krasnaya Yaruga devido à "atividade inimiga na fronteira".

Putin, em seus comentários mais detalhados sobre a incursão até o momento, disse que a Ucrânia, "com a ajuda de seus mestres ocidentais", estava tentando melhorar sua posição de negociação antes de possíveis conversas sobre cessar-fogo e minar os avanços russos.

Putin afirmou às autoridades de segurança e aos governadores regionais que as forças ucranianas estavam sofrendo pesadas baixas em sua incursão.

"O inimigo certamente receberá uma resposta digna, e todos os objetivos que enfrentamos serão, sem dúvida, alcançados."

Putin disse que a Ucrânia estava tentando intimidar a sociedade russa e, assim, minar a estabilidade. Ele alertou as autoridades graduadas que a Ucrânia tentaria desestabilizar ainda mais as regiões de fronteira.

Na reunião com Putin, o governador interino de Kursk, Alexei Smirnov, disse que a Ucrânia controlava 22 assentamentos na região e que a incursão tinha cerca de 12 km de profundidade e 40 km de largura.

A Rússia impôs segurança rígida nas regiões de Kursk, Bryansk e Belgorod, enquanto sua aliada Belarus disse que estava reforçando o número de tropas em sua fronteira depois que Minsk disse que a Ucrânia havia violado seu espaço aéreo com drones.

Autoridades russas afirmam que os ataques da Ucrânia ao território russo têm como objetivo mostrar aos seus apoiadores ocidentais que Kiev ainda pode realizar grandes operações militares e, ao mesmo tempo, tentar ganhar uma moeda de troca antes de possíveis negociações de cessar-fogo.

A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e agora controla 18% do território ucraniano. As forças russas, que têm uma vasta supremacia numérica, têm avançado este ano ao longo do front de 1.000 km após o fracasso da contraofensiva da Ucrânia em 2023 em obter grandes ganhos.

Kiev quebrou seu silêncio sobre os ataques no sábado, quando o presidente Volodymyr Zelenskiy disse que a Ucrânia havia lançado uma incursão em território russo para "restaurar a justiça" e pressionar as forças de Moscou.

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