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Putin parabeniza Biden por vitória sobre Trump em eleição

Colégio eleitoral confirmou resultado do pleito de 3 de novembro

15 dez 2020 - 07h59
(atualizado às 08h09)
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, parabenizou Joe Biden nesta terça-feira (15) pela vitória sobre Donald Trump nas eleições de 3 de novembro nos Estados Unidos.

Encontro entre Biden e Putin em março de 2011, quando o americano era vice-presidente
Encontro entre Biden e Putin em março de 2011, quando o americano era vice-presidente
Foto: EPA / Ansa - Brasil

O líder russo reconheceu o resultado apenas depois da confirmação do triunfo do democrata no colégio eleitoral, ocorrida na última segunda (14).

Em telegrama divulgado pelo Kremlin, Putin deseja "sucesso" ao presidente eleito e afirma que a Rússia e os Estados Unidos "têm uma responsabilidade especial pela segurança e a estabilidade global".

Além disso, expressa confiança de que os dois países possam, "apesar das diferenças", ajudar a "resolver muitos problemas e desafios enfrentados pelo mundo". "De minha parte, estou pronto para interagir e manter contatos com vocês", afirma Putin.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, é um dos únicos líderes do mundo a não parabenizar Biden, assim como o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o mandatário do México, Andrés López Obrador.

Colégio eleitoral

Como já era esperado, o colégio eleitoral se reuniu na última segunda-feira e confirmou a vitória de Biden por 306 a 232, o mesmo placar que havia sido projetado pela imprensa americana com base dos resultados nos estados.

Com isso, falta apenas a confirmação do Congresso, prevista para 6 de janeiro, para concluir os trâmites das eleições - essa etapa, assim como a votação do colégio eleitoral, é meramente simbólica nos EUA modernos.

"A vitória é clara, a vontade do provo prevaleceu", disse Biden em um discurso na noite de segunda-feira, em Wilmington, Delaware. "Essa eleição foi a mais clara demonstração da verdadeira vontade do povo americano", acrescentou o presidente eleito, que obteve um recorde de 81,3 milhões de votos no pleito.

Trump, por sua vez, ainda não admite a derrota e continua insistindo que foi vítima de supostas "fraudes", mas sem apresentar provas de suas acusações. Diversas instâncias da Justiça americana, incluindo a Suprema Corte, rejeitaram ações contra o processo democrático, e recontagens realizadas por estados como Geórgia e Wisconsin confirmaram a vitória de Biden.

"As eleições presidenciais terminaram. Os estados certificaram os votos, os tribunais resolveram as disputas, o colégio eleitoral votou. Espero que o presidente Donald Trump coloque o país em primeiro lugar, reivindique o orgulho de seus resultados consideráveis e ajude o presidente eleito Biden a ter um bom começo", afirmou o senador republicano Lamar Alexander.  

Ansa - Brasil
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