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Quais foram os erros de Biden durante coletiva?

Presidente dos EUA misturou alguns nomes de figuras importantes, mas reafirmou que não desistirá da disputa

12 jul 2024 - 13h16
(atualizado às 16h00)
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Biden realizou coletiva de imprensa na quinta (11) para comprovar sua viabilidade política
Biden realizou coletiva de imprensa na quinta (11) para comprovar sua viabilidade política
Foto: Getty / Perfil Brasil

Na última quinta-feira (11), Joe Biden realizou uma entrevista coletiva para comprovar sua viabilidade política enquanto candidato a outro mandato na presidência. Desde seu debate contra Donald Trump, o democrata tem sido alvo de preocupações em função do seu desempenho. O político teve falas incoerentes, respostas demoradas e apresentou um olhar de confusão no decorrer do evento.

Apesar de ter conseguido tranquilizar alguns aliados, as respostas de Biden não vieram sem alguns tropeços. Por exemplo - já na primeira pergunta, o candidato chamou sua vice-presidente Kamala Harris de "vice-presidente Trump".

No mesmo dia, durante o final da reunião de cúpula da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Biden havia cometido outro deslize envolvendo nomes. Ele apresentou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky como "presidente Putin".

Biden, de 81 anos, tentou enfrentar os questionamentos sobre sua idade durante a coletiva. Ele assegurou que se manteria na corrida eleitoral. "Se eu desacelerar, e não conseguir fazer o trabalho, é um sinal de que não deveria estar fazendo. Mas não há indicação disso ainda", disse.

Democratas pedem que Biden desista

Alguns membros do partido democrata já haviam pedido publicamente para que ele desistisse da disputa. Após o fim de entrevista, alguns outros políticos se juntaram ao grupo de pelo menos uma dúzia de pessoas.

Enquanto respondia perguntas, Biden insistiu que seguiria em frente, afirmando que poderia acompanhar Vladmir Putin ou Xi Jiping. Ao mesmo tempo, reforçou que não precisava realizar testes cognitivos.

Ainda de acordo com o atual presidente, a campanha eleitoral nos EUA ainda está começando. O democrata disse que estava confiante sobre sua possibilidade de derrotar Trump nas urnas.

Até o próximo mês, durante a convenção do partido democrata, delegados e legisladores podem mudar de ideia quanto ao seu apoio oficial a Biden. "Isso não vai acontecer", alertou ele.

 

Pesquisa eleitoral

Biden disse que cogiaria abandonar a disputa se os dados mostrassem que ele não é capaz de vencer. Entretanto, pesquisas demonstram que a corrida está empatada. Uma pesquisa do instituto Ipsos, divulgada na última quinta-feira, revelou que Biden está somente um ponto atrás de Trump, dentro da margem de erro.

O democrata realizará sua próxima entrevista improvisada na segunda-feira (15) com o apresentador Lester Holt, da rede NBC. Seu desempenho determinará se doadores irão manter sua contribuição à sua campanha.

 
 
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