Grupo é preso após se 'fantasiar' de urso para fraudar seguradora nos EUA; vídeo
O crime ocorreu em 28 de janeiro deste ano; 4 pessoas já foram presas pela polícia de Los Angeles
Quatro pessoas foram presas nos EUA após simularem um ataque de urso para fraudar uma seguradora de automóvel. O grupo tentou fraudar diferentes companhias, alegando que um urso havia danificado os seus carros, mas as imagens de vídeo comprovaram que o animal era, na verdade, uma pessoa vestida com fantasia de urso. O crime ocorreu em 28 de janeiro deste ano.
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Ruben Tamrazian, de 26 anos, Ararat Chirkinian, de 39 anos, Vahe Muradkhanyan, de 32 anos, e Alfiya Zuckerman, de 39 anos, estão sendo investigados por fraude de seguro e conspiração. A polícia de Los Angeles também emitiu um mandado de prisão para um quinto suspeito, que ainda não foi localizado. A operação foi batizada de 'Garra de Urso'.
Na época do crime, o grupo alegou que um urso entrou em um carro Rolls Royce Ghost 2010, na região montanhosa de Lake Arrowhead, e danificou internamente o veículo. Para comprovar a farsa, eles forneceram imagens em vídeo para a seguradora. A empresa analisou as imagens e suspeitou de fraude, registrando queixa no Departamento de Seguros da Califórnia.
Durante as investigações, as autoridades encontraram mais duas reivindicações de seguro feitas em empresas diferentes, sob a mesma justificativa de dano provocado por ataque de urso, na mesma região montanhosa, feitas pelos suspeitos. Contudo, os seguros foram acionados para dois veículos diferentes: um Mercedes G63 AMG 2015 e outro de modelo E350 2022. O grupo também enviou vídeos para as respectivas seguradoras para 'comprovar' os ataques.
As autoridades, então, pediram para um biológo e especialista do Departamento de Pesca e Vida Selvagem da Califórnia analisar os três supostos vídeos de ataque de ursos. Ele concluiu que tudo era uma farsa, tratando-se "claramente de um humano vestindo fantasia [de urso]". Depois de entrar com um mandado de busca, os agentes encontraram a fantasia na casa de um dos suspeitos.
O Departamento de Seguros da Califórnia (CDI) informou que a fraude custou as seguradoras em torno de US$ 141 mil (cerca de R$ 816 mil na conversão direta).