Quem eram as modelos achadas mortas em apartamentos de luxo nos EUA
Corpos foram encontrados com dois dias de diferença e polícia trata casos como coincidentes
As modelos norte-americanas Nichole Coats, de 32 anos, e Maleesa Mooney, de 31, foram encontradas mortas em apartamentos de luxo a um quilômetro de distância, com dois dias de diferença, nos Estados Unidos. Os casos aconteceram em 10 e 12 de setembro. De acordo com a emissora americana NBC News, a polícia de Los Angeles investiga as mortes sem considerar que os casos têm qualquer relação entre si.
A polícia foi acionada pela irmã de Maleesa, que estava preocupada com o sumiço da irmã após tentar entrar em contato com ela, sem sucesso, no dia 12. De acordo com o porta-vo da polícia de Los Angeles, Tony Im, apenas a morte de Maleesa é investigada como homicídio.
Mooney, conhecida como uma pessoa amorosa e a "pacificadora" da família, também trabalhava como corretora de imóveis.
No Instagram, Jourdin Pauline, irmã de Mooney, expressou sua dor e incredulidade em uma postagem: "Nunca na vida pensei que teria que fazer essa postagem e buscar justiça para minha única irmã. Isso é tão doentio. Conseguiremos justiça para você, minha irmã, prometo que você não se foi em vão", escreveu.
Morte de Nichole não é investigada como homicídio
Sobre a morte de Nichole, o policial afirma que são necessários relatórios e laudos para afirmar a causa da morte e, se necessário, iniciar as investigações. A polícia divulgou um comunicado em 15 de setembro divulgando a morte de Maleesa, confirmando que tratava-se de homicídio, pedindo a colaboração da população que pudesse ter informações.
À emissora ABC, o pai de Nichole, Guy Coats, disse que falou com a filha pela última vez no dia 7 de setembro, por ligação de vídeo. Ele disse que a família está “perturbada” com a morte dela.
A modelo estava com uma prima e amigos antes de morrer, e foi a prima que avisou, dias depois, que não estava conseguindo contato com Nichole. O pai foi até o apartamento, onde encontrou a filha sem vida. Ele relatou que tudo estava normal, e Nichole estava deitada com o braço esticado, foi quando ele ligou para o serviço de emergência.
A família ficou irritada pelo caso não ser tratado como um homicídio. Segundo eles, havia sinais de violência. A tia de Nichole, May Stevens, disse à rede KTLA que uma das pernas da sobrinha estava em posição de chute no momento em que o corpo foi encontrado.
A polícia informou que não há ligação entre as mortes, e que a população “não pode fazer presunções”. Também foi informado que não há, a princípio, nenhum tipo de ameaça iminente à população.
*Com informações do Estadão Conteúdo