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Rainha consorte Camilla usará joia considerada amaldiçoada em coroação

Coroa possui um dos diamantes mais valiosos do mundo, presenteado à rainha Vitória, em 1856

19 set 2022 - 18h53
(atualizado às 19h04)
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Rainha consorte Camilla
Rainha consorte Camilla
Foto: Instagram/@clarencehouse

A rainha consorte do Reino Unido, Camilla Parker-Bowles, irá usar uma joia considerada amaldiçoada na cerimônia de coroação, que deve ocorrer em 2023. O diamante maldito é o Koh-i-Noor, que carrega uma história de azar e que atrairia a morte aos homens que o utilizam.

Com a morte da Rainha Elizabeth II, a esposa do Rei Charles III assume o posto de rainha consorte, a primeira a assumir o posto desde 1936, quando a mãe de Elizabeth II, Elizabeth Bowes-Lyon recebeu o título. 

Na cerimônia, Camilla usará uma coroa de valor inestimável, que pertenceu à rainha-mãe Elizabeth e que foi dada por Elizabeth II a ela após receber a bênção para que fosse considerada rainha consorte. Na ocasião, foi permitido que Camilla usasse uma coroa da família real na coroação do marido.

Coroa com o diamante Koh-i-Noor
Coroa com o diamante Koh-i-Noor
Foto: Royal Collection/Reprodução

A peça possui 2.800 diamantes, incluindo o Koh-i-Noor de 105 quilates, um dos mais valiosos do mundo, e que é considerado amaldiçoado. O nome significa "Montanha de Luz", em persa, e o diamante está cravado no centro da coroa feita pela joalheria Garrard & Co.

A coroa foi criada exclusivamente para a coroação de George VI, pai de Elizabeth. O diamante foi um presente de Abdülmecid I, sultão do Império Otomano à rainha Vitória, em 1856, como símbolo de gratidão ao reino britânico após a Guerra da Crimeia.

O Koh-i-Noor é considerado amaldiçoado apenas para homens que o utilizam, podendo trazer azar e atrair a morte. Apesar disso, a crença não se aplica às mulheres.

Há registros históricos que mostram que o diamante passou pelas mãos de poderosos governantes, que devido à suposta maldição, morreram dramaticamente durante os reinados. Um dos primeiros foi em 1628, quando o diamante pertenceu ao governante mongol Shah Jahan, ou Xá Jeã, que levou um golpe do próprio filho.

Em 2015, o governo indiano declarou que o Koh-i-Noor seria propriedade histórica e cultural roubada da Índia pelo governo britânico, exigindo a devolução da joia. Empresários e celebridades se reuniram para tentar reaver o diamante, sem sucesso.

Em 2017, o Tribunal de Londres declarou que o diamante deveria ficar em posse da coroa, já que foi dado a rainha Vitória como um presente do Império Indiano.

Fonte: Redação Terra
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