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Recontagem de votos na Geórgia e Wisconsin não deve alterar derrota de Trump, dizem autoridades

18 nov 2020 - 20h58
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Os esforços do presidente Donald Trump para se manter poder pareceram mais tênues do que nunca na quarta-feira, já que autoridades eleitorais na Geórgia disseram que uma recontagem a ser concluída provavelmente não mudaria a vitória do presidente eleito Joe Biden.

13/11/2020
REUTERS/Carlos Barria
13/11/2020 REUTERS/Carlos Barria
Foto: Reuters

A Geórgia é um dos vários Estados onde a equipe de campanha de Trump está contestando os resultados eleitorais, até agora sem sucesso. As autoridades eleitorais disseram que os resultados da recontagem, que devem ser anunciados na quinta-feira, não devem anular a vitória de 14.000 votos de Biden no Estado. Eles também disseram que a recontagem não forneceria evidências para as alegações infundadas de fraude generalizada de Trump.

"Ele foi mal informado nessa frente", disse a jornalistas Gabriel Sterling, o gerente do sistema de votação do Estado.

Autoridades eleitorais em Wisconsin também disseram que uma recontagem parcial solicitada pela equipe de Trump não reverteria a derrota do republicano naquele Estado, onde ele venceu em 2016.

Longe dos olhos do público, o republicano Trump continua expressando sua irritação no Twitter, onde fez alegações de fraude eleitoral, sendo que algumas delas não foram comprovadas por evidências e outras são comprovadamente falsas.

Biden, um democrata, alertou que o atraso em reconhecê-lo como vencedor pode significar que os Estados Unidos ficarão "semanas e meses atrasados" nos preparativos para distribuir uma vacina contra o coronavírus.

As alegações infundadas de Trump sobre a eleição ter sido "fraudada" estão fracassando nos tribunais, mas pesquisas de opinião mostram que elas têm um benefício político, com cerca de metade dos republicanos acreditando nas declarações, de acordo com uma pesquisa Reuters/Ipsos.

A Comissão Eleitoral de Wisconsin disse que supervisionará a recontagem em dois condados fortemente democratas --Milwaukee e Dane, que inclui Madison-- depois que a equipe de Trump pagou o valor de 3 milhões de dólares, menos do que o custo estimado de 7,9 milhões de dólares para uma recontagem estadual.

O secretário do condado de Dane, Scott McDonell, afirmou que a recontagem vai começar na sexta-feira e terminar em alguns dias. Apenas algumas centenas de votos mudaram na recontagem do condado após a eleição presidencial de 2016, segundo ele.

No Colégio Eleitoral dos Estados, que determina o vencedor da eleição, Biden obteve 306 votos contra 232 de Trump. O democrata ganhou na votação popular por mais de 5,8 milhões de votos.

Biden venceu em Wisconsin por mais de 20.000 votos, com uma vantagem sobre Trump de 49,5% a 48,8%.

Para permanecer no cargo, Trump precisaria reverter os resultados em pelo menos três Estados cruciais para atingir a marca de 270 votos, o que seria sem precedentes.

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