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Restrições marcam reabertura de praias na Itália

País quer tentar salvar a alta temporada de verão

18 mai 2020 - 11h51
(atualizado às 13h06)
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Com o relaxamento da quarentena na Itália, diversas regiões autorizaram nesta segunda-feira (18) a reabertura das praias ao público, já iniciando os preparativos para tentar salvar a alta temporada do verão europeu.

Praia em Palermo, na Sicília: outras regiões ainda não permitem banhistas
Praia em Palermo, na Sicília: outras regiões ainda não permitem banhistas
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Na Sardenha, lar de algumas das praias mais cobiçadas do país, o governador Christian Solinas liberou o acesso em todo o litoral, mas apenas para caminhadas e desde que respeitadas as regras de distanciamento físico.

Por enquanto, apenas os sardos podem frequentar as praias da ilha, já que as viagens inter-regionais continuam proibidas na Itália, mas a Sardenha deve voltar a receber turistas nacionais e europeus a partir de 3 de junho.

A ilha amanheceu debaixo de chuva nesta segunda-feira, o que freou o retorno do público às praias, mas a previsão para o fim da semana é de sol firme.

As praias do litoral de Roma também foram reabertas para passeios e esportes aquáticos, mas não para tomar sol. Outras regiões, como a Puglia, o "salto da bota" do mapa italiano e também conhecida pelo litoral paradisíaco, reabrirão as praias apenas na semana que vem.

Recomendações

O Comitê Técnico-Científico (CTS) que assessora o governo italiano no combate à pandemia de Covid-19 já elaborou um documento com recomendações para orientar a reabertura segura das praias.

Para os estabelecimentos balneários e praias sob concessão para a iniciativa privada, o relatório recomenda que a entrada de banhistas seja controlada e com reserva obrigatória, "inclusive por faixa horária".

Além disso, pede distância mínima de cinco metros entre as fileiras de guarda-sóis e de dois metros entre cadeiras e espreguiçadeiras de grupos diferentes O documento também destaca que é necessário higienizar todos os equipamentos antes de entregá-los a outros usuários e recomenda evitar "atividades lúdico-esportivas que possam gerar aglomerações".

Já para as praias públicas, o CTS propõe o mapeamento das áreas, inclusive com o posicionamento de fitas na areia para garantir que os guarda-sóis dos banhistas respeitem as mesmas distâncias válidas para os balneários sob concessão.

Ansa - Brasil
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